>ESALV Tracking, XII

>O célebre professor de Educação Física continua a andar por aí, embora se esforce por perder a célebre barriga optando por comprar frangos na quinta de Santo António.
(Isto soava bem se fosse mesmo “frangos do campo”, como alguém lhes chama, ou “frangos com cocorocó”, como outros lhes chamam, mas não; é um estabelecimento de venda de frangos industrializados situado numa das centenas de urbanizações com nomes de quintas por esse país fora.)

Concentradíssimo a explicar a ideia
“Ionline: Apesar de muitos clubes na Europa terem estratégias semelhantes…

Futre: Nenhum jogador asiático jogou em Portugal, por isso era a bomba. Foi a maior loucura, mais de dois milhões já viram no Youtube. É um negócio há 13 anos na Europa, menos em Portugal. O primeiro foi o Nakata, que veio do Japão para o Perugia, e o grande génio disto foi o presidente Gaucci. Eu joguei no Japão. Há a figura como nós, que somos adeptos dos clubes, e há uma figura – que só existe no mundo asiático – que apenas vai atrás do seu ídolo. Por exemplo, os meus fãs, quando saí do Sporting, iam comigo para o FC Porto, depois para o Atlético, etc. São dos ídolos, não dos clubes. Se o Nakata era seguido no Japão, porque não iam a Itália? Ele criou o negócio dos charters, os japoneses chegavam numa quinta-feira, ficavam até terça, o mesmo avião levava-os e trazia outro carregamento. O Nakata trouxe sponsors, venda de camisolas, foi o primeiro, não o Beckham. Dois anos depois o Perugia vende o Nakata à Roma por 15 milhões, tinha-o comprado por dois. Depois quando a Roma o vende para o Parma, é a operação mais cara entre clubes italianos, por 24 milhões. E não parou, foi para a Fiorentina, Bolonha…

(artigo completo no Ionline)

Achaste estranha a desconfiança?
Não fiquei chateado com ninguém, rio-me de mim próprio, tenho esta virtude. Vi a ignorância, não dos meus sócios da net, porque não têm de saber isto, mas dos colunistas que escrevem. Eu escrevo para um dos melhores jornais do mundo, a “Marca”, não posso meter ali uma coisa inventada.

Esperavas um resultado diferente?
Eu tinha o Rijkaard e estava em último nas sondagens. Tinha quatro jogadores, os outros eram a nossa linha, e não disse nada do outro mundo. A partir do momento que tens o Rijkaard, o melhor treinador do mundo em 2006, e estás em 4.º nas sondagens, quem é que não está a ser sério? A única coisa que senti foi inveja por não ter uma máquina de campanha como os outros candidatos. Investidores, sponsors, todos por trás deles, gastaram muito dinheiro. O que investi foi o tempo, as passagens aéreas, o telefone, e o Dias Ferreira a mesma coisa. Por isso entendi. Se tens dos poucos treinadores que pode meter o Sporting a jogar como o Barcelona, que acredita na cantera – aquilo que o Sporting necessita -, e ficas em 4.º, é porque alguma coisa não está bem. Mas caímos com dignidade e honestidade.”

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