“Hoje dizem-nos repetidamente que «a família» está a desmoronar-se ou que «a família» é o nosso problema número um. (…) No entanto, quando falam de «família» tipicamente não se referem à família em toda a sua luxuriante variedade de formas possíveis, mas sim a um tipo particular de família (…) o que têm em mente é um marido-que-ganha-o-pão, uma mulher-dona-de-casa e um certo número de filhos pequenos. Embora existam muitos outros tipos de família, foi esta forma familiar particular – a família nuclear – que a civilização da Segunda Vaga idealizou, tornou dominante e espalhou pelo mundo. (…) a sua estrutura ajustava-se perfeitamente às necessidades de uma sociedade de produção em massa com valores e estilos de vida largamente aceites, poder burocrático hierárquico e uma clara separação entre a vida doméstica e a vida no mercado de trabalho. (…) Se queremos realmente restituir a família nuclear ao seu anterior domínio, coisas que podíamos fazer. Seguem-se algumas: (…)

(continua)

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