Filosofia Prática

“Se a medicação pode ajudar nos casos mais puramente psicológicos ou filosóficos, a filosofia pode proporcionar ajuda em quase todas as situações em que se está a fazer um tratamento físico ou psicológico. Mesmo nos quadros mais estritamente psiquiátricos, como aqueles em que é necessário recorrer ao tratamento com lítio, como é o caso dos maníaco-depressivos, a filosofia pode revelar-se uma boa ajuda, uma vez conseguida a estabilização do doente. Um diagnóstico destes será bem mais fácil de suportar pelas pessoas que conseguirem desenvolver uma disposição filosófica funcional a propósito da situação que têm de enfrentar. Uma das razões que tona difícil a continuação dos tratamentos com drogas – mesmo que quem as está a tomar sinta que a medicação lhe faz bem – é que a pessoa que as toma deixa de se sentir igual a si própria enquanto dura o tratamento. O que nos leva directamente à pergunta fundamental da filosofia: «Quem sou eu?» É bem provável que algumas pessoas tenham de redescobrir quem são graças a um frasco de comprimidos. O que, por sua vez, as pode levar aos tipos de questões que são o pão e a manteiga dos filósofos: «O que é que me faz ser quem sou?» e «O que é que eu sou – se sou alguma coisa – para além do corpo físico?»

Marinoff, Lou, (1999) “Mais Platão, Menos Prozac!”, Lisboa: Editorial Presença (3ª edição), p. 47

FEUC Tracking, XXI

Timor comemorou ontem o 7º ano de independência, pelo que naturalmente lá tivemos o nosso caro professor João Titterington Gomes Cravinho, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, em representação do nosso país, e com a sua infalível camisa cor-de-rosa.

Estóicos

Comecei bem o dia, hoje; à meia-noite, brindei com um amigo, que desejou que para o próximo ano estivéssemos a brindar num sítio melhor. Respondi-lhe que se estivermos no mesmo sítio, será óptimo; sinal de que ambos estaremos vivos.

Uma resposta to “Filosofia Prática”

  1. W. Says:

    São lamentáveis essas baixas expectativas! Ainda não estás em idade de adoptar o fatalismo muçulmano do Eça…

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