70 anos

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This post is dedicated to M. Marciniszyn and to her country, on the 70h anniversary of the Nazi agression. Mas se calhar podia pôr em português que ela percebia na mesma.

Uma palavra de apreço para Neville Chamberlain
É frequente os historiadores exaltarem a acção do primeiro-ministro Churchill, pela resistência à agressão nazi, por oposição à política de “apaziguamento” do primeiro-ministro anterior, Neville Chamberlain, que, supostamente, abriu caminho às jogadas arriscadas de Hitler nos 3 anos antes da invasão da Polónia.
Esta oposição não faz sentido. A força do Reino Unido foi precisamente a continuidade de políticas entre diferentes ministérios. Numa democracia cuja opinião pública era efectivamente favorável à paz, Chamberlain representava a essência do povo que o elegeu. O Reino Unido, ao ceder várias vezes a Hitler (ocupação da Renânia, anexação da Áustria, anexação da Checoslováquia germânica), colocou-se a si próprio na posição do “bom.”

O acordo de Munique, muitas vezes considerado como o fim da paz e a humilhação das democracias, foi na verdade o “esticar da corda.” Enquanto proclamava “a paz para o nosso tempo”, Chamberlain deu ordem imediata para um programa de rearmamento, porque sabia que não se poderia confiar mais em Hitler. Ao mesmo tempo, nenhum cidadão inglês ficou com a sensação de que não se fez tudo para apaziguar o bigodinho.


Chamberlain lançou as bases materiais (armamento) e morais (sentido de ter a razão do seu lado) para que Churchill pudesse liderar o país eficazmente durante a Batalha de Inglaterra, 2 anos mais tarde.

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