Archive for Setembro, 2005

Setembro 30, 2005
Um estória para sempre recordar….

Vou-vos contar uma estória semelhante à da caróchinha, mas muito mais real e bonita.
Era uma vez, um menino, que acabou o 12º ano, não sabia bem o que fazer pois nunca ninguém o preparou em condições para esse momento e para as escolhas que lhe surgiram à frente. O menino, estava habituado a que todos decidissem por ele, e limitava-se a ter boas notas, a satisfazer as vontades dos pais e a jogar andebol com dedicação e, por vezes, paixão axacerbada.
Quando chegou o dia de decidir se ia trabalhar para a fabrica do pai ou se iria para a Universidade, o menino ficou muito indeciso. Por um lado, ser um futuro gestor e ganhar bem não era mau, mas por outro, este menino tinha um ódio natural ao sector dos moldes e queria construir algo com o seu mérito e não com o mérito do pai. Interiormente, ele sentia que tinha sido talhado para algo superior, Deus o tinha colocado na Terra para cumprir um prop´soti e não era trabalhar numa fábrica de moldes. O pai nunca o induziu a seguir as suas pisadas, a mãe sempre disse para ele seguir os estudos pois: “para o teu bem é!”. E então, o menino decidiu ir para a Universidade de Coimbra pois claro, Não só pela tradição, mas acima de tudo por odiar Lisboa e o Porto ser longe demais… Coimbra parecia a opção correcta, agora so faltava o curso, Economia não podia ser por culpa do desastroso exame de matematica do 12º, então optou pela Faculdade de Economia e por Relações Internacionais. Pelo que ouviu dizer o curso era bom, e até poderia ser diplomata, o que até lhe agradava, não tinha nada que o prendesse a Portugal, e ser diplomata era muito motivador. Escolheu então ser caloiro de RI na FEUC.
Os primeiros tempos na Universidade não lhe correram muito bem, tinha sido habituado a ser um “menino da mãe” e agora estar sozinho numa cidade a ser praxado não era nada fácil… O menino tinha vontade de desistir e voltar para a sua cidade pacata, ou ir para a tropa, tudo menos manter-se em Coimbra. Se alguem o apoiou a não desistir foi a sua mãe, sempre compreensiva e do lado dele, o menino resistiu e decidiu não desistir: “vamos ver como corre a primeira época de exames!?” pensou.
Passado algum tempo, o menino conheceu alguns amigos, com os memsos problemas que ele, todos únicos na sua maneira de ser, mas tão especiais na forma como o acolheram, todos formaram um grupo de amigos que funcionavam perfeitamente e nivel anarquico. Para um fosse, geralmente os outros iam. Saiam, apanhavam umas bubas, jogavam às cartas até às tantas, faziam jantares, iam até casa de umas amigas conversar toda a noite, criaram uma verdadeira irmandade, algo que nos deixa orgulhosos de fazer parte…
Aos poucos, Coimbra revelou-se como a sua mãe adoptiva. A cidade envolvia-o nos seus braços, fazia-o sentir-se à vontade, alguém especial, pertencendo a uma elite de pessoas “diferentes” que podem verdadeiramente contar. Coimbra tinha tudo que este menino presisava para ser feliz: amigos, conhecimento, multiculturalidade, desenvolvimento pessoal, só faltava o amor…
Foi então, que a latada se encarregou de lehe dar o que queria, uma bela caloira… Muito dificil de domar, mas que se notava que era alguem especial. Como em todas as estorias de amor, houve algum sofrimento e desentendimento, mas aos poucos, se notava que era algo de mágico, exemplo dos verdadeiros amores universitários, os que ficam para sempre…
Tudo corria bem para o rapaz, nunca a felicidade o apertara tanto. Tudo o que tem um inico tem um fim, e sem que o menino tivesse mesmo preparado, Coimbra disse-lhe que chegara o momento de procurar outro rumo. “Eu te preparei durante 4 anos, agora é a tua vez de procurares ser um homem, a altura de ser menino chegou ao fim!” Disse-lhe Coimbra. O menino compreendeu, aquela vida não poderia ser eterna, e quanto mais tarde a terminasse, mais tarde conseguiria ser feliz numa outra realidade, a vida de homem.
Ser homem, não foi facil, ainda não o é… Hoje, esse menino ainda sente saudades dos melhores anos da sua vida. Mas, está feliz por saber que teve a oportunidade de ter algo que a maior parte das pessoas não imagina o que é, ser estudante de Coimbra. O adeus a Coimbra, significou o adeus a muitos amigos e amigas, que guardará no coração por muitos anos, talvez eternamente. Significou ainda, o adeus temporario à sua amada, mas o menino, agora quase um homem, sabe que um dia tudo correrá bem para ambos. Aliás, é por isso que luta todos os dias, com as forças que tem e não tem, com vontade ou não, o menino luta para ser feliz, ou pelo menos a lutar por ela…

Setembro 30, 2005

500 POSTS

A Administração do Blog da SARIP congratula-se e felicita todos os co-bloggers pelo notável feito de terem conseguido elaborar 500 posts em menos de 2 anos. Uns mais sérios, outros nem por isso, uns que chamaram as atenções, outros que passaram despercebidos, uns têm e outros não têm, as diferenças não são muitas mas sempre vão sendo algumas. Parabéns a todos e vamos até aos mil.

Setembro 30, 2005

F O R Ç A A L E G R E

Grafitti escrito nas escadas do jardim José Falcão, Coimbra

“Diz-se que os D’ZRT vêm à Latada numa das noites principais”

Boato corrente no meio académico coimbrão

Setembro 29, 2005


Ao fim de dois anos, os Him lançam um novo album, Dark Light finalmente saiu para as estantes, já não era sem tempo. Da última vez desiludiram-me ao lançarem um Greatest Hits com meia duzia de anos de carreira e apenas com um novo single. Vamos ver o que fazem desta vez… Para já o single e a primeira música não são nada más, não senhor!!! Danish, assim que tiver Cd´s virgens envio-te por correio, ou então vens cá buscá-lo…

Setembro 28, 2005

Atingido pela campanha!
Ontem, terça-feira, 27 de Setembro, a dra. Isabel Damasceno, presidente da Câmara Municipal de Leiria, arguida no processo Apito Dourado, e candidata a novo mandato, em plena acção de campanha eleitoral, entrou na sede da Junta de Freguesia de Leiria e saudou com um sonoro “boa tarde” todos os presentes, nos quais eu me incluía, tendo todos naturalmente respondido.

Isabel Damasceno preza o contacto simples com o eleitor e (sei por outra fonte que viu a campanha de manhã) passou o dia a distribuir sacos de plásticos, acompanhada de um assessor, sem espalhafato, sem comitiva, sem carros nem megafones, sem mesmo uma bandeira, absolutamente discreta.
Contudo, quando me preparava para fazer á sra. Presidente uma ou duas perguntas (sobre a Leirisport ou a Capela Imperfeita do Estádio), eis que a dra. Damasceno não tinha vindo à Junta em campanha, mas sim para ir à casa de banho.
Fiquei a pensar que, se a Presidente da Câmara tem de vir fazer chichi à Junta, é porque Leiria não tem WC públicos… ou os que têm são imundamente porcos.
Deixei a dra. continuar a sua honesta campanha e continuei, por minha parte, a navegar na net. Ainda não sei em quem vou votar, mas registe-se desde já que Isabel Damasceno é bem-educada e não receia o contacto com os munícipes. O que é importante.

Setembro 26, 2005

A Contradição
“Foi a mão de Deus.”
Diego Maradona, a propósito de um dos seus golos no jogo Argentina-Inglaterra no Mundial de 1986.

“Não vale a pena rezar, porque Deus não se interessa por futebol.”
Padre David Barreirinhas, “capelão” da União de Leiria, a propósito do péssimo início de campeonato da equipa

Notícias da Fórmula 1 – O inevitável campeão
Acreditem ou não, quando vi, na qualificação, o Tiago Monteiro a descrever a curva do Mergulho (a penúltima antes da recta da meta), o carro parecia deslizar de uma tal maneira que tive a nítida sensação que o homem estava nos limites e ia fazer um excelente tempo.
Por isso, não me surpreendeu muito que tivesse alcançado a melhor qualificação de sempre de um português, batendo os dois Williams e o Coulthard e deixando o indiano a mais de um segundo. Para mim, esse resultado compensa o primeiro abandono. Um recorde, ou melhor, uma simples estatística, não vale tanto como um momento de magia. Os leitores vão-se rir, mas é como eu vejo esta volta de qualificação do português. São daqueles momentos que os pilotos dão que nos dão a sensação – por vezes, visual – que se estão a superar a si próprios. O Schumacher já nos deu dezenas de ocasiões dessas (por exemplo, o que ele fez durante o GP de San Marino deste ano.) É como no futebol, com os grandes golos, as grandes exibições (Portugal contra a Inglaterra, no Euro2000), ou as grandes defesas sem luvas; são os momentos que ficam gravados na memória. Para mim, o 13º tempo do Monteiro vai ficar na memória.

O resto já era esperado. Alonso só dependia de si próprio para obter um terceiro lugar, e fê-lo com facilidade. A McLaren, também com facilidade, obteve finalmente a dobradinha que lhe escapava desde o ano 2000 (quem se lembra da regularidade infalível de Hakkinen e Coulthard?), a dobradinha que devia ter alcançado mais cedo. Com sabor amargo.

Setembro 23, 2005

A Propósito de Política…
Animado pelo anúncio da recandidatura de Mário Soares à Presidência da República, o nosso querido Eusébio já confirmou o seu regresso à Selecção.
Por seu turno, António Calvário começou a ensaiar o tema que vai levar ao Festival da Eurovisão de 2006.
No caso de Rosa Mota, a atleta portuense reconhece não ter tempo para se preparar devidamente para os Jogos Olímpicos, a disputar em Pequim, em 2008, pelo que resolveu adiar o seu regresso para os Jogos de Londres em 2012, onde participará na Maratona…Mai nda!

Setembro 23, 2005
Uma Política de Marketing

Vivemos numa sociedade, onde uma imagem conta mais do que mil palavras ou acções, a realidade e a verdade perdem terreno em relação ao marketing, vencer é o mais importante, nem que para isso se recorra à mentira e à dissimulação. Todos os sectores da sociedade são afectados por esta situação, e a política é um dos sectores onde mais esta isto se nota.
Estamos no arranque de mais uma campanha política, desta vez “luta-se” pelos lugares autárquicos do poder. Por todo o país vemos placardes de campanha eleitoral, e para não fugir à regra, a Marinha Grande encontra-se repleta de marketing político. Ao longo de todo o conselho encontram-se imagens dos principais candidatos às próximas eleições. Cartazes do PS, CDU, PSD, CDS-PP e Bloco de Esquerda, “enfeitam” a cidade de imagens e mensagens, por forma a convencer os marinhenses a votarem nos seus candidatos. Nem mesmo na época Natalícia, a nossa cidade se encontra tão repleta de cores.
Contrariando as campanhas eleitorais do resto da Europa, em Portugal ao invés das promessas eleitorais e dos projectos políticos, encontramos os placardes com as imagens de políticos e pequenas frases como: “Honestidade e Competência”; “Uma cidade mais positiva”; “Uma equipa de Confiança”; “A escolha certa”; Um futuro melhor”; etc. Expressões repletas de propaganda e marketing, mas vazias de sentido e significado.
Hoje em dia, uma campanha política baseia-se na autopromoção de individualidades e na busca da vitória por todos os meios possíveis, deixando de lado os projectos, as propostas e as promessas para o bem-estar da população. O eleitor, quando olha para um cartaz de propaganda política, tem a sensação que está a ver um qualquer anúncio de uma marca comercial, optando por votar numa marca e num produto. A essência da “escolha correcta e ponderada”, baseada num conjunto de ideias e projectos para o futuro, é abandonada em detrimento da escolha baseada na imagem e no marketing, muitas vezes, completamente desprovido de qualquer valor ou ideal.
Num estudo realizado na Alemanha em 2004, centrado nas campanhas eleitorais na “Europa dos 15”, concluiu-se que as campanhas eleitorais em Portugal são as que menos informam e esclarecem os eleitores. Em Portugal, os partidos limitam-se a procurar a vitória, através de marketing político, ao invés de fomentarem o debate e a apresentação de ideias e projectos para o futuro do povo português. Este estudo aborda ainda a questão dos gastos económicos, “cada vez se gasta mais dinheiro nas campanhas, não significando para isso que as populações se sintam mais confortáveis em tomar uma opção em consciência”.
A questão dos gastos económicos, é algo que deve ser abordado com alguma perplexidade. Numa conjuntura actual de crise e contenção económica, onde muitos projectos económicos e sociais são colocados de lado por falta de meios financeiros, é curioso como assistimos a uma maior massificação da propaganda política. Panfletos, cartazes, placardes, anúncios publicitários, carros de campanha, comitivas, jantares, são elementos das campanhas com gastos completamente surrealistas. Em última análise, não se compreende como todos os portugueses têm de “apertar o cinto”, perdendo bem-estar económico e regalias antigas, quando os nossos governantes, sejam eles centrais ou regionais, não dão o exemplo, nem sequer demonstram o mínimo de preocupação em busca dos seus objectivos eleitorais.
A política está a perder cada vez mais a sua credibilidade, e estas campanhas baseadas no marketing pessoal só servem para o demonstrar e deteriorar ainda mais esta situação. Caso não haja, uma tentativa séria de alteração desta mentalidade e desta forma de actuar, a política corre o sério risco de colocar em descrédito e possível falência, o já de si débil, sistema democrático português.

Setembro 23, 2005

Big Brother
“Havia sete lanços de escada até ao apartamento, e Winston (…) subiu devagar, descansando várias vezes ao longo do caminho. Em cada patamar (…) o rosto enorme fitava-o da parede. Desses retratos de tal maneira conseguidos que os olhos nos seguem os movimentos. O GRANDE IRMÃO ESTÁ A VER-TE, rezava por baixo a legenda.”
George Orwell, 1984 (1948)

O Avacalhanço Semanal
Esta semana resolvi dar férias às letras de músicas de Ena Pá 2000 e Irmãos Catita, e substitui-las por um excerto delicioso do famoso romance do Miguel Sousa Tavares, Equador.

“- Pelo contrário, diga-me, como é que está a água?
– A água? Está óptima, está quente.
Sentada na areia, ela tirou as botas de montar, com algum esforço e praguejando entre dentes. Depois, pôs-se de pé e desabotoou um por um todos os botões da camisa e despiu-a, atirando-a para o lado e mostrando o curto corpete que lhe segurava o peito. A seguir fez o mesmo com os botões deste, retirou as alças de cima dos ombros e libertou-se dele, deixando ver um peito grande, voluptuoso mas firme, com os mamilos redondos e bem salientes. Depois desabotoou as calças de lado e deixou-as deslizar pelas pernas abaixo, sacudindo os calcanhares para lhe saírem pelos pés. Tinha umas pernas longas e perfeitamente desenhadas, num tom de pele mais escuro do que seria de esperar. Quando acabou de se despir por completo e ficou nua, começando a caminhar para a água, Luís Bernardo já não conseguiu continuar aquela devassa muda do corpo dela. (…)
Luís Bernardo levantou-se finalmente da água, recebeu-a de pé, corpo contra corpo, sentindo o peito dela que se encostava e espalmava na lisura do seu, as coxas que se fundiam nas suas, a boca que, sôfrega, mergulhava na dele, ficou assim por uns instantes, como que entranhado no corpo dela, e depois Ann empurrou-o suavemente pelos ombros e ele desequilibrou-se e caiu para trás, arrastando-a, agarrada a si, na sua queda. Emergiram da água de joelhos na areia, Luís Bernardo puxou-a contra si, voltou a procurar a boca dela, que agora tinha um gosto a sal e a mel misturados, sentiu a textura da sua língua que percorria a dele sem pudor algum e a fúria com que se lhe entregava começou a fazer-lhe a cabeça andar à roda. Soltou-se da boca dela e começou a beijar-lhe o pescoço e os ombros, que eram largos e formando uma linha recta, as mãos procuraram o peito, tão grande que não lhe cabia nas palmas das mãos. Então, desvairado de desejo, mergulhou a cabeça no seu peito e começou a chupar-lhe os mamilos, enquanto com as mãos continuava a devassar-lhe o peito, ora segurando cada um como se quisesse medir-lhe o peso e a consistência, ora esborrachando-o nas mãos espalmadas. Mas Ann não ficou quieta, não fechou os olhos, nem gemeu, nem atirou a cabeça para trás, seduzida e vencida. Continuou antes, com a mesma ânsia à procura da boca dele e depois desceu-lhe uma mão ao longo do corpo até que, debaixo de água, encontrou o seu sexo, que estava rijo e apontado para cima, e segurou-o com força, apertou-o com a mão em concha, percorrendo-o para cima e para baixo. Luís Bernardo puxou-a para fora de água, dobrou-a pela cintura junto à areia molhada e fê-la cair de costas no chão. De novo se perdeu no seu peito, que o deixava fora de si, ora lambendo-o, ora apalpando-o com as mãos bem abertas, ora enfiando no meio dele a cabeça, enquanto sentia as suas coxas esmagarem as dela e o seu sexo vir comprimir-se de encontro à sua barriga.
Esmagavam-se, um contra o outro, como animais no cio, entregues pelo mar à areia da praia, para que consumissem o desejo. (…)
– Ann… – começou a falar, sem saber bem o que queria dizer, mas ela atalhou-o logo. Tinha um sorriso tenso na cara, a mesma determinação no olhar, e as suas mãos puxaram-no pela nuca ainda mais de encontro ao seu corpo.
– Schiu, Luís… come. Come to me!
A mão dela voltou a procurar-lhe o sexo, segurou-o com força, descolou-o da sua própria barriga e, arqueando ligeiramente o corpo, abriu as pernas e encaminhou-o para dentro de si. Então ele entregou-se sem mais pensamentos, começou a entrar nela devagar, contendo-se, mas sentiu-a molhada, de uma espuma espessa que não era só de mar, e, com um suspiro quase inaudível, entrou fundo nela, tão fundo que sentiu a terra girar sobre a sua cabeça, sentiu que a areia do chão tremia como o corpo dela, sentiu-lhe a língua salgada, qualquer coisa ainda mais que se abria e que se rasgava para o receber, algures, debaixo de terra, um vulcão adormecido rugiu e ele rugiu também, com o vulcão, com ela, um ronco surdo em que tudo se fundiu de repente numa explosão em que ele já só via estrelas cintilando no fundo dos olhos e o azul ou verde dos olhos de Ann servindo de céu a todo aquele caos e, mesmo no segundo antes de se sentir perder e deixar ir no mais fundo dela e de si mesmo, teve ainda tempo para um último assomo de lucidez, onde lhe surgiu nítida e perfeitamente a crua certeza de que se perdera para sempre no corpo, no olhar e no abismo daquela mulher.”

Setembro 21, 2005

Comunicado da Administração
A Administração do Blog da SARIP vem manifestar a sua solidariedade com o co-blogger Fernando, em geral, e com os habitantes de S. Miguel, em particular, nestas horas de aperto, e desejar que a crise sísmica que assolha a maior ilha do arquipélago açoreano termine sem danos de maior. Estamos contigo, pá!