Archive for the ‘Benfica’ Category

>Para os mais novos…

Maio 17, 2011

>…que, por não se lembrarem, não perceberam a “boca” do presidente do FCP.

>Jesus crucificado

Abril 22, 2011

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Depois de ter impedido o segundo penta do FCP em menos de 15 anos, Jesus conseguiu um recorde de vitórias consecutivas para o SLB, chegou às meias-finais da taça de Portugal, à final da Taça da Liga, às meias-finais da Liga Europa onde o SLB não chegava há quase 20 anos, e está em 2º no campeonato, atrás de um adversário sem derrotas.

Os adeptos querem correr com ele…

(Será que o Presidente Vieira vai encarnar Pilatos?)

>A grande questão nacional

Abril 10, 2011

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Chegou o momento de discutirmos finalmente a grave questão que o país atravessa e sobre a qual ainda não tínhamos falado; aguardávamos apenas o momento oportuno, ter os dados todos, e maturado uma reflexão atenta e ponderada.

Vamos finalmente discutir a questão do Roberto.

(clicar em ler mais)

Há dias o Analfabeto defendia que o keeper do SLB, que maldosamente coloquei a ilustrar o post do Pingo Doce como subtil referência á publicidade do cocorocó, é um problema a resolver e que o melhor seria despachá-lo pelo menor prejuízo possível.
Eu, com toda a franqueza, acho que é por isto que o FCP vem dominando o futebol português desde há 30 anos, e não por causa da corrupção. É inegável que o Roberto foi caro, e sim, feitas as contas acaba por ser ele um dos principais responsáveis pela vitória do FCP no campeonato. Contudo, existe uma quantidade de factores que recomendam que o Roberto deve permanecer.

– O FCP teve uma época incrivelmente eficaz. Se é verdade que o SLB tinha 3 pontos à 4ª jornada em grande parte devido ao Roberto, também é verdade que à 25ª jornada o FCP tinha 23 vitórias (incluindo 6 pontos tirados ao SLB) e 2 empates. Dificilmente isso seria contrariável, mesmo com um guarda-redes a 100%.
– O 1º golo do FCP no último jogo foi o suficiente para os adeptos benfiquistas esquecerem que o Roberto, entre a 5ª jornada (desde o penalti milagroso que o “redimiu”) até ao golo do Braga, lhes deu muitos pontos e os salvou de muitos apertos.
– O Roberto foi caro; vendê-lo vai inevitavelmente dar prejuízo.
– Porque não continuar a trabalhar com ele, tentando trabalhar as limitações e beneficiando daquilo em que ele é bom? Há anos que o Helton vem dando patos, frangos, fífias e várias situações embaraçosas em jogos importantes. O FCP mandou-o embora? Se tivessem dado ouvidos ao M. S. Tavares, já tinha ido há que tempos. Mas não, continuaram pacientemente a defendê-lo contra os ataques de fora do grupo e da instituição e a dar-lhe confiança. E ele lá está, com 9 golos sofridos no campeonato e prestes a chegar às meias-finais da Liga Europa – tal como o Roberto.
Este é aquele tipo de coisas que nunca se vêem do lado do FCP, porque o primeiro prejudicado é o jogador, e a equipa logo a seguir. O FCP funciona como o Mourinho: a equipa está em primeiro lugar, e cada um dos seus indivíduos, das pessoas que a constituem, vem logo a seguir. Só depois, muito cá para baixo, é que vêm outras prioridades. Se o FCP e o Mourinho se juntassem, até aposto que eram capazes de vencer a Liga Europa e a Liga dos Campeões em 2 anos seguidos!

"O meu 11 ideal de cepos" (Ricardo Araújo Pereira)

Dezembro 30, 2010

Ionline: “A enumeração dos maiores flops do clube é uma ocupação frequente entre benfiquistas que se querem rir deles próprios. Qual é para si a mais fracassada de todas as contratações do glorioso?”

Ricardo Araújo Pereira: “Se calhar, é mais fácil fornecer-lhe o meu onze ideal de cepos: na baliza, Bossio. Moretto, Zach Thornton e Butt esperam oportunidade no banco. Lateral direito: Dudic, embora Ricardo Rojas e Gary Charles tenham valor para ocupar o lugar. Centrais: Jorge Soares e Paulão, o coice de mula. Jorge Bermúdez, Machairidis, Simanic e outros 10 ou 20 que não me ocorrem agora também eram exasperantes. No lado esquerdo da defesa, o meu coração balança entre Steve Harkness, Alessandro Escalona e Emmanuel Pesaresi. Mas se me der 5 minutos, talvez encontre pior. Trinco: Michael Thomas, com Marco Freitas, Jamir e Paulo Almeida no banco. Daqui para a frente, seria preciso escolher 5 entre Taument, Glenn Helder, Leónidas, Manduca, Luís Carlos, Luís Gustavo, Clóvis, Uribe, Hassan, Marcelo e Pringle. Uma tarefa difícil.”

(completo aqui)

Regresso ao Passado

Novembro 9, 2010

Para quem julga que o titulo se refere ao lançamento de mais uma sequela do filme que tornou famoso Michael J. Fox, bem se engana, até porque seria difícil fazer outro filme sem o seu actor principal que agora sofre da doença de Parkinson, o mais que podiam fazer era o “Regresso à Clínica” ou o “Regresso da Memória Perdida”.
Hoje, durante o meu ocupado dia de trabalho, decidi escrever para o SARIP e já lá vai algum tempo desde que escrevo alguma coisa que não sejam nomes, números de contribuintes, números de contas e moradas de clientes nos prospectos de abertura de conta e subscrições de produtos de poupança. Para os poucos que pensaram que eu ainda estaria “embrulhado” em processos de crédito, bem se enganaram, o crédito é passado, quase tão passado como eu ter 90 quilos, julgo até que a última vez que pesei “tão pouco” foi em 2006. Mas, ao contrário do meu peso, que com algum empenho meu, desporto e cuidados na alimentação pode voltar aos valores normais, a época do crédito fácil e massivo vai demorar muito tempo a regressar.

Massacre das Antas
Desculpem-me, mas recuso-me a comentar o massacre das Antas, o que se passou no domingo passado, vai ficar na história como um dos piores resultados do Benfica, talvez seja desta que passo a ser adepto da Académica a 90% (aquela costela de benfiquista tuga dificilmente se perde de um dia para o outro), para regozijo do Ismael. Curioso é o Site Oficial do Benfica, referir este “extermínio” futebolístico como “falta de sorte”, caso para dizer “PHAAAAAAA” (quem conhece o Reinold sabe).

O FMI e o Canal Panda
As obrigações do Tesouro Português a 10 anos estão a “bombar” nos 6,867%, seguindo o seu rumo vitorioso para os 7% que é a meta apontada, não só pelo nosso ministro das finanças, mas em geral pelas empresas de Rating e toda a classe financeira, como o valor a partir do qual justifica a entrada do FMI em Portugal. Já consigo imaginar, todos os membros e militantes do PS e PSD reunidos numa sala a olhar atentamente nos próximos dias para as noticias, e ao atingirmos os 7% a fazerem uma grande festa, pensando ignorantemente que isso é uma coisa boa. Mas, infelizmente, estamos numa situação que a única solução parece ser o FMI, entre estes e os chineses venha o diabo e escolha. Eu disse todos os membros e militantes do PS e PSD?! Peço desculpa, enganei-me, todos menos o Berto, que irá estar a assistir impreterivelmente o Canal Panda.

Justiça do Futebol
Li no jornal ABola, que o guarda-redes da selecção do Togo que ficou gravemente ferido no conclave de Cabinda, no decorrer da viagem para participar no CAN de Angola, vai ser indemnizado pela FIFA em 70 mil euros. Uma fortuna diria eu, considerando que ainda esta semana todo o plantel do Real Madrid recebeu por parte da Audi um modelo de oferta à sua escolha, claro que o nosso CR7, como pessoa simples e humilde, pediu um RS5, que deve custar pelo menos duas vezes mais que a indemnização dada ao togolês. Uma das exigências feitas pelo Ronaldo, foi que o carro trouxesse uma cadeirinha para criança aplicada no banco traseiro… falando em crianças, recebi uma noticia de última hora, o “Radar” vai ser pai, vai ter um “Sonar” (perceberam a piada? È da autoria do Tiago), é vai ter uma menina.

Chile: “Oh qué susto”
“A história dos 33 mineiros que durante mais de dois meses tiveram presos na mina de San José vai chegar ao cinema pornográfico com o título “La mina se comió a los 33”, informaram os realizadores.” De acordo com o realizador Leonardo Barrera, “a intenção não é mostrar uma tremenda orgia no ecrã mas sim fazer algo simpático”. Barrera disse ainda que pretende com este filme “utilizar toda a história dos mineiros para uma crítica social”. Será que eu li bem?! Fazer algo simpático e uma critica social através de um filme pornográfico que conta a história de 33 homens presos numa mina 60 dias… sem mulheres… sem pornografia para “bater uma”… sem mulheres… apenas homens, e ainda por cima 33 homens… fazer algo simpático como? Acho que deviam mudar o título para “El Comboio 33 da Mina de Chile” ou “33 Culos Chilenos Perfurados”.

Miríade – 2

Julho 25, 2009

Estranha democracia
Nas últimas eleições para a presidência do Sport Lisboa e Benfica, Vieira obteve os votos de 18225 votantes, de um total de 20672 votantes.

Ontem, foi aprovado o orçamento (29 milhões de euros) do Sport Lisboa e Benfica para 2009-2010, em Assembleia Geral. Estiveram presentes 52 sócios, tendo 50 votado a favor.

Em termos práticos, isto significa que as eleições depositam no presidente o poder absoluto de fazer o que bem entender, porque o povo, digo, a massa associativa, demite-se de fiscalizar a actuação do presidente durante o seu mandato.

Os Açores em Vídeo
Através do De Rerum Natura, e para os nossos leitores que têm ocasionais momentos livres e apreciam o canal Odisseia, chega-nos um bom documentário sobre os Açores.

http://www.acorestube.com/nvplayer.swf?config=http://www.acorestube.com/nuevo/econfig.php?key=0bad41f1e1371ef30c18

Rua Sésamo – Tenho Orgulho em Ser uma Vaca
http://www.youtube.com/v/hxGTE_mzINg&hl=pt-br&fs=1&

Teimosos

“E sou capaz de votar nele. Para se ser Presidente da Junta é preciso saber lidar com teimosos. Ora, ele carrega porcos todos os dias, sabe bem o que isso é…”

Eleitor de Turquel, comentando uma putativa candidatura à Junta de Freguesia local

E terminamos com dance music

http://www.youtube.com/v/UDBMJt3nEcE&hl=pt-br&fs=1

Panóplia (IV)

Junho 29, 2009

Neda
Com algum atraso, fica aqui uma referência à rapariga iraniana vítima da repressão policial de um regime que treme, agora que se foi embora o Satan Bush que tudo justificava.

Saviola
Se eu fosse benfiquista, teria vergonha que uma administração em gestão corrente decidisse, com nítidos propósitos eleitorais, um investimento de 5 milhões de euros num jogador em sub-rendimento já há algum tempo.
Se a ideia é comprar todos os grandes jogadores do tempo em que éramos estudantes, sugiro ao Benfica que compre rapidamente o Recoba.

Queima – 110 anos, 110 dias
Terminou há pouco a Queima das Fitas 2009. Para o ano há mais.

Então mas esta treta nunca mais acaba?

Por agora, sim, é a última.

Dia da Europa

Maio 9, 2009
“ A paz mundial não poderá ser salvaguardada sem uma criatividade à medida dos perigos que a ameaçam”. “ Através da colocação em comum de produções de base e da instituição de uma Alta Autoridade nova, cujas decisões ligarão a França, a Alemanha, e os países que a ela aderirem, esta proposta constituirá a primeira base concreta de uma federação europeia, indispensável à paz”.

Declaração Schuman, 9 de Maio de 1950

Benfiquistas esperançados numa vitória do FC Porto
Uma vitória do colectivo liderado por Jesualdo Ferreira frente ao Nacional da Madeira, o mais directo rival do Benfica, colocaria o clube da Luz bem lançado para a conquista do terceiro lugar, superando assim o resultado alcançado o ano passado.

Benfica, 0 – Académica, 1 (III)

Abril 13, 2009

Tinham-me dito que ia sentir falta da repetição televisiva. Não senti assim tanto, mas é verdade que estamos todos habituados. Estávamos no piso 1; nos lances mais duvidosos, alguns adeptos tentavam espreitar as televisões do piso imediatamente acima, nos camarotes, tentando identificar alguma coisa.


O Benfica criou 1 ou 2 oportunidades com mais perigo, mas não estava propriamente a controlar. Aos 20 minutos, aconteceu aquilo que poderia ser previsível: um lance de bola parada e a Académica chega ao golo.

Silêncio nas bancadas (com excepção da Mancha) e a sensação de que as coisas não estavam para melhorar. O Benfica criou mais algumas oportunidades mas não conseguia transmitir garra ou uma clara sensação de domínio. Enfim, não estava a jogar à Porto.

O intervalo trouxe novamente as cheeleaders, para mais do mesmo, e a segunda parte trouxe também mais do mesmo. O público começava a desesperar, porque o tempo passava e não se viam melhorias.


A expulsão de Helder Cabral aos 70 minutos só veio confirmar a tendência do jogo para encostar a Académica às cordas. Como muito bem disse o Sérgio Camacho, um dos meus companheiros de viagem, esse teria sido o momento para o Benfica fazer uma dupla substituição e apostar tudo no ataque. Mas não. Mantorras só entrou bastante mais tarde, a tempo de receber mais uma grande ovação, mas incapaz de ajudar o Benfica a, pelo menos, alcançar o empate.

A Briosa demonstrou uma enorme capacidade de entrega e espírito de sacrifício que lhe garantiu a sua primeira vitória fora do seu estádio esta época. Tanto mais valiosa depois do pequeno atrito “causado” por Nuno Piloto e que, supostamente, despertou sentimentos de vingança no plantel do Glorioso. O destaque tem de ir para o guarda-redes Peskovic, que defendeu tudo o que havia para defender e honra os pergaminhos do seu suplente e antecessor, o histórico Pedro Roma.

No final, a já costumeira adaptação do ritual de Fátima: lenços brancos.


Costuma dizer-se que os adeptos de futebol portugueses desmoralizam muito rapidamente e que os lenços brancos são um sinal de desistência, e dá-se como exemplo oposto os adeptos ingleses que cantam e apoiam do princípio ao fim e independentemente de a equipa estar a jogar bem ou mal. Isto não faz qualquer sentido. Por um lado, isso dos ingleses não é bem assim; por outro, o lenço branco é, pelo contrário, um enorme sinal de dedicação ao clube. Os adeptos benfiquistas que levaram lenços brancos (e lençóis…) no bolso para o estádio já sabiam ao que iam. Já temiam que pudesse acontecer o que aconteceu. Isto é realismo. Mas não deixaram de ir. Não deixaram de estar com a equipa e de torcer por ela. Isto é contradizer a própria percepção da realidade, é continuar a sonhar nas condições mais adversas. Deve ser encarado como sinal de grande amor pelo clube. E há pessoas que vieram de muito longe para ver este jogo.

Após o final do jogo, é impressionante: em menos de 5 minutos, o estádio está totalmente vazio.


E foi assim que a Briosa conseguiu a sua 8ª vitória desta temporada, abrindo caminho a potenciais boas exibições contra os outros grandes: no próximo Domingo, contra o FC Porto, e no dia 3 de Maio, contra o Sporting, ambos em Coimbra. (Com o Sporting será, por sinal, à mesma hora do Cortejo da Queima.)

Uma nota de esperança: foi à saída do estádio que descobri a Terra das Oportunidades. Serão os Estados Unidos da América, a terra da liberdade e das oportunidades? Será Angola, a nossa “janela de liberdade“? Não.

É muito mais acessível.

Uma nota final de agradecimento aos amigos que me acompanharam nesta viagem, em especial ao Sérgio Camacho.

Benfica, 0 – Académica, 1 (II)

Abril 12, 2009

Aquele benfiquista fanático tinha este bilhete.

Eu pensei, mais tarde, se esta misteriosa e quase mística evocação saripiana e coimbrã não seria um presságio favorável para a Académica.

O estádio ia ficar, como previsto, razovelmente composto. Cerca de 27.000 espectadores, segundo A Bola.


Naturalmente, a sensação de dimensão é muito maior ao vivo do que pela televisão. Contudo, a sensação de proximidade aos jogadores é maior que a que a televisão deixa prever. Em suma, é uma experiência totalmente diferente.

A meia-hora antes do jogo inclui (enquanto dura o aquecimento dos jogadores) música em altos berros, desfiles dos miúdos, desfiles das Casas do Benfica presentes, desfiles das cheerleaders, e, claro, o voo triunfante da Águia Vitória.


O público não está apático. Percebi, durante o anúncio, pelo speaker, da constituição das equipas, que Pedro Mantorras é claramente o jogador mais acarinhado pelos benfiquistas. Mistério? Talvez não…


Não podia faltar o hino do Benfica. Aprendi que o hino que se costuma ouvir é em versão reduzida, só a partir de “ser benfiquista/é ter na alma…”, tendo ouvido pela primeira vez a “full version”. No ecrã gigante, que vai passando a letra ao estilo karaoke, o hino encerrava, claro, com as imagens de José Águas a empunhar a Taça dos Campeões Europeus. Mais uma vez pensei que o Benfica é o mais representativo clube português, na medida em que também ele vive de glórias passadas.

Apercebi-me que estava a chegar a Mancha Negra não por causa dos cânticos ou das bandeiras negras mas porque me chamou a atenção a bandeira amarela e púrpura, as cores do Município de Coimbra.


As claques foram encaminhadas da forma mais pacífica possível. Só a 2 minutos do começo do jogo entraram os NNB e os DB, a ocupar dois topos opostos.

E rapidamente começou o jogo. Tinham-me dito que seria estranho não ter repetição televisiva dos lances, mas a sensação de maior estranheza foi nos primeiros 10 minutos de jogo. Com o ritmo morno, ambas as equipas a estudarem-se e o Benfica a não corresponder ao espírito guerreiro e de vingança que havia prometido (face à derrota por 0-3 na época passada e às palavras de Nuno Piloto durante a semana), e com o profundo silêncio em todas as bancadas (claques incluídas), dei por mim a pensar se não estaria a ver um qualquer jogo dos distritais. Mas em breve o ritmo começou a aquecer e o público a reagir.