Archive for Janeiro, 2006

Janeiro 31, 2006

Fuck It, Its Only Fashion!

Licenças Sabáticas, são sempre periodos complicados, a reflexão toma lugar, o ser envolve-se em profundo pensar do seu modo de viver e estar. Mas a verdade é apenas uma, é tudo uma grande tanga, pensar para quê? “What´s left to ponder? Results are in amigo!”
O Homem quanto mais pensa, a menos conclusões chega, sendo assim, coloco um ponto final ao meu pensamento profundo. Estou cansado de viver em estado médio, quero sentir tristeza e alegria, ter altos e baixos na vida, chorar quando é preciso e rir-me que nem um perdido quando á motivo para isso, quero ter muito sucesso profissional e pessoal, e sempre que for necessário assumir as minhas derrotas e procurar soluções para conseguir ganhar a “guerra” da vida.
Viver sem sentimentos é tipico dos animais não dos humanos, viver ao sabor da maré é ser básico não superior, viver de acordo com a lei do “deixa andar” é ser imperfeito por natureza e eu busco algo superior, busco a perfeição, nunca a irei atingir, mas morrerei a lutar, cheio de alegria e com o sentido que nao desperdiçei uma dádiva, que é a vida, no vazio do “limitar-me a viver”.
Aconselho todos aqueles que não sonham, a passarem a sonhar, a lutarem por algo mais do que a vida em si. Aproveitem a vida, agarem-na com tudo o que têm, é muito provével que esta seja a única oportunidade que têm de a viver.
Estou de volta, e venho para ficar, não esperem mesericordia da minha parte. Coloco o que quiser e me apetecer no blog, esta é uma sociedade anarquica e ao minimo sinal de fascismo ou de democracia, os responsaveis apenas poderão esperar de mim represálias. Não tolerarei nada que vá contra o espirito original da SARIP.
Once a SARIP, Always a SARIP! We were, we are, and we will be the best ever!!!

Janeiro 30, 2006

RELANÇAR O DEBATE EUROPEU

O corropio mediático de acontecimentos nos últimos tempos, apesar de importantes, provocou algum esquecimento de assuntos que se revelam centrais na agenda política futura da Europa e do Mundo.
Assim, depois da sucessão de vários actos eleitorais é urgente que Portugal, em paralelo com as questões internas, encare o debate europeu como uma prioridade.
Depois de episódios que correram menos bem como os “chumbos” francês e holandês que tornaram obrigatório um largo período de reflexão e de “stand-by” no processo de construção e integração europeia, é fundamental desencadear, novamente, um processo de discussão e consequente ratificação da Constituição Europeia.
Retomar o processo no patamar em que ele foi interrompido é um erro. É importante que se realize um amplo debate sobre as linhas orientadoras deste texto constitucional e onde fique bem claro que um texto único com normas constitucionais uniformes para todos os Estados-membros pode ser uma mais valia para o projecto europeu. Apesar do texto constitucional ter sido já ratificado em treze países, a rejeição dos Franceses e dos Holandeses, representa a exigência de um novo modelo de discussão e de esclarecimento sobre as questões europeias, sob pena de esta Constituição e a essência que está na sua origem estarem condenadas à partida. Neste caso aplica-se, perfeitamente, a velha máxima “ou vamos todos ou não vai ninguém”.
Obviamente que quem achar que é possível elaborar um texto com os condicionalismos e características desta Constituição ignorando as especificidades de alguns países, as chamadas potências, quer especificidades históricas, quer especificidades económicas e financeiras, está desenquadrado da realidade europeia. Infelizmente, essa realidade não permite um debate a 25 onde todos estejam representados da mesma forma. Os nacionalismos exacerbados, o contributo vital dos “mais fortes” para a viabilização de qualquer projecto, as “tensões” de longa data entre o eixo Franco-alemão e o Reino Unido ou a matriz neo-liberal cada vez mais evidente nas grandes potências europeias condicionam, em grande medida, qualquer debate do âmbito europeu. Agravando este facto, verifica-se que, cada vez mais, o Tratado de Nice já não responde a uma Europa a 25, que se quer cada vez mais plural e equilibrada.
Não obstante estes pressupostos, o novo texto constitucional deve ter por base um amplo debate que promova a aproximação entre os cidadãos europeus e as instituições comunitárias e deve ter um forte cariz pedagógico onde fique claro que o conceito de cidadania europeia não choca com o conceito de cidadania de cada um como cidadãos do seu país de origem. Ter uma identidade europeia não pode nem deve beliscar, em nada, a identidade nacional de cada um.
Assim, devem ser tidos em conta vários factores que, por serem esquecidos, originaram toda a instabilidade que constitui o processo de discussão e ratificação da Constituição até agora.
A definição clara da dictomia entre uma Europa Social e uma Europa neo-liberal, a falta de esclarecimento sobre o teor deste novo texto ou uma estratégia de coesão territorial consagrada neste documento devem merecer uma atenção especial e devem ser as linhas estratégicas neste reinício do debate.
Cada vez mais deve ser o indivíduo e os interesses do indivíduo o centro da integração europeia. Além disso, a coesão territorial revela-se fundamental para o futuro. Opções que assentem em melhorar a qualidade de vida e reforçar a coesão territorial num quadro sustentável de desenvolvimento, permitindo o crescimento e progresso das regiões periféricas revelam-se prioritárias.
Se as grandes traves mestras do processo de construção e de integração europeia não forem a coesão territorial e as preocupações sociais corremos sérios riscos de nunca existir um consenso relativamente à Constituição Europeia. Os resultados dos referendos em França e na Holanda são prova disso mesmo. Podemos até assistir a uma centralização forçada da ratificação do tratado constitucional nos parlamentos de cada país mas isso condenará à partida esta Constituição que será sempre vista como uma Constituição ratificada sem um debate amplo por toda a Europa, um debate que chegue a todos os cidadãos e que não se restrinja ao poder político.
A nova presidência austríaca da União já demonstrou a intenção de relançar o debate europeu. Esperemos que essa intenção seja, efectivamente, posta em prática.

Janeiro 29, 2006

Fogos
Daqui a 6 meses, quando a temperatura mínima for de 35º, a máxima de 42º, e eu não puder ter os estores abertos durante a noite devido ao fumo, recordarei o pequeno nevão de hoje. Por agora, resta-me recordar este texto e esperar que as autoridades competentes estejam a trabalhar no assunto:

O que ninguém quer ver, enquanto se reclama o regresso de Salazar para queimar os incendiários – “Basta conhecer um pouco a realidade rural, aquilo que ela era ainda há 50 anos e aquilo em que hoje está transformada, para se concluir que o fogo é, por assim dizer, o seu inexorável destino. Primeiro, foi a plantação sem critério de enormes extensões de pinheiro e eucalipto. Depois, veio a desertificação dos campos e das povoações do interior, a que se somou nova leva de pinheiros e eucaliptos. De então para cá, perdeu-se por completo a noção de que viver no campo, explorar a terra e lidar com a natureza exigem todo um saber e um conjunto de regras a que durante milénios se obedeceu. Nas cidades, a ignorância sobre tal assunto é completa. Nos campos, não se vê gente ou, pior ainda, há gente de passagem, que não faz ideia daquilo que deve e, sobretudo, do que não deve fazer. Por isso, os fogos eram antigamente acidentais e, hoje em dia, estão a tornar-se uma rotina estival.” (…) Podem-se acumular explicações de circunstância, descobrir interesses organizados e escondidos, denunciar pirómanos (…) Como explicação do que está em jogo, é puro fait-divers.”
Diogo Pires Aurélio, Rotina Estival (Diário Notícias, 14 Agosto 2005)

Janeiro 29, 2006

Neve em Leiria!!!
Infelizmente nem sequer chega para formar um tapete branco, mas não deixa de ser neve…Bem dizia o meu pai que nevava de 20 em 20 anos, e a última vez foi à perto disso… Como o Daniel está em blackout, vou falar em nome dele e dizer que nevou na Marinha Grande também, porque estamos muito próximos e os telejornais foram à A8 (Pataias) dizer que estava a nevar. Ficamos também à espera da reacção do Reinold, as vacas devem estar a passar frio…

Janeiro 28, 2006

Letras de músicas de Ena pá 2000!

Drogado

Era drogado, andava sempre pedrado, maltratava a minha mãe
Pobre velhinha, enrugada mijadinha, só queria o meu bem
Bati no fundo, fui até ao fim do mundo, mas não chegava a ser um cão
Trabalho nada, vendia a minha namorada, meu ofício era ladrão

Drogado, cuidado!
Drogado, cuidado!

Num dia feio ia eu pelo passeio, apareceu uma criança
Olhou para mim, e depois disse-me assim, não percas a tua esperança
Eu sei quem tu és, vê as chagas nos meus pés, vê a ferida no meu peito,
Morri na cruz, o meu nome é Jesus, de meu Pai filho perfeito

Refrão

(Coro)

Deu-me um beijinho, seguiu o seu caminho, e eu fiquei a soluçar
Disse para mim, isto tem que ter um fim, minha vida vai mudar
Sofri horrores, tive frio e tive dores, mas venci o inimigo,
Porque sabia que o filho de Maria estaria sempre comigo

Refrão (bis)

Tem cuidado, ó drogado!
Tem cuidado, ó drogado!
Tem cuidado, ó drogaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaado…

Janeiro 28, 2006

Hump (plural: humps)
A – s. corcunda, corcova, bossa; [cal.] acesso de neurastenia, de depresso; ~-backed corcunda, com corcunda; [coloq.] to live on one’s ~ viver dos seus próprios recursos; [coloq.] it gives me the ~ isso põe-me neura
B v. tr. arquear, corcovar, pôr em forma de corcunda; aborrecer, deprimir; to ~up one’s shoulders encolher os ombros, meter a cabeça entre os ombros

(Dicionário Inglês-Português Porto Editora, 3ª Edição)

Janeiro 27, 2006

A Grande Lição do Dia

Às vezes, e contra o que geralmente se diz e julga, o trabalho, o esforço e a dedicação são mesmo reconhecidos. E recompensados.

Janeiro 27, 2006

Manobra desesperada de captação de audiências
(p ver se o blog não se espatifa)

Janeiro 25, 2006

VOLTA DANIEL, A SARIP PRECISA DE TI!!!

Janeiro 25, 2006

A mudança de contexto
…e entre um autocarro e outro, fica aí e diverte-te a olhar os prédios, as pessoas que passam, os carros, e as suas matrículas. Talvez descubras algo em que nunca tivesses reparado, talvez aprendas algo do mundo. Também, não é a primeira vez que esperas um autocarro…. aguenta só mais um bocado…