Archive for the ‘Alfredo Sfeir-Younis’ Category

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Novembro 30, 2009


Budismo em tom dissonante

A união civil entre pessoas do mesmo sexo é contestada pelos líderes das principais confissões religiosas em Portugal. Aos católicos juntam-se muçulmanos, judeus, hindus e evangélicos que vêem na união entre homossexuais uma alteração do conceito de família. A excepção são os seguidores do budismo.
Católicos, muçulmanos, judeus, evangélicos e hindus encaram com desagrado a intenção política de alterar os contornos jurídicos do casamento, alargando-o aos homossexuais. A excepção são os budistas que defendem essa opção se ela “tornar alguém mais feliz” .

A posição do presidente da União Budista Nacional, Paulo Borges, contrasta com a dos diferentes líderes religiosos ouvidos pelo DN. ” De acordo com os princípios do budismo de pretender libertar a mente de tudo o que faz sofrer, nessa perspectiva, se o casamento entre pessoas do mesmo sexo contribuir para tornar alguém mais feliz então somos a favor”, afirma. O presidente desta confissão em Portugal diz que embora exista uma posição dos budistas tibetanos, que refere que a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo não é aconselhada para uma evolução espiritual, a questão não é moral: “é apenas quanto à progressão espiritual, ao nível energético”.

A notícia completa do DN está aqui.

Os Vingadores (The Avengers)

http://www.youtube.com/v/862lFlvbud0&hl=pt_BR&fs=1&

O governador fóssil

Remontando ao século XIX (mais precisamente ao tempo do pós-guerras liberais, em 1835), o posto de governador civil destinava-se à representação local e imediata do governo em cada distrito no tempo em que não havia as comunicações de hoje. Não havia telefones, nem faxes, nem Internet, nem auto-estradas, nem caminhos de ferro, nem aeroportos. Muitos ministérios têm aliás representações regionais. O governador civil tem vindo, ao longo dos anos, a perder funções, sendo hoje apenas um representante não do governo como um todo, mas apenas do ministro da administração interna, com competências muito restritas. Basicamente, não serve para nada. (…)
Então, perguntará o leitor mais racional (e nós neste blogue temos muitos): porque não se acaba com os governadores civis?

Aos leitores racionais do Blogue da SARIP que queiram saber, o De Rerum Natura dá a resposta.

O Museu da Ciência vai completar três anos…
…precisamente no próximo Sábado, dia 5 de Dezembro.

Bombarral – sede da Economia Espiritual

(vídeo: 17 de Maio de 2007)
http://www.youtube.com/v/wc-cvLBThpk&hl=pt_PT&fs=1&

«Alfredo Sfeir-Younis – O economista ambiental.

Saiu do Banco Mundial, onde trabalhou 30 anos, e mudou-se, em 2005, para uma aldeia do concelho do Bombarral. O chileno chegou à Columbeira para mostrar que o objectivo da economia ultrapassa o lucro e serve sobretudo para promover a felicidade à escala mundial.
Há um novo habitante nas terras do Bombarral que veste calças de linho, túnicas coloridas e anda por aí a dizer que a espiritualidade é a base de tudo na vida. Chegou à região do Oeste há ano e meio com uma missão específica: apresentar ao mundo o novo paradigma que a sociedade terá de adoptar como a única saída para a paz, o fim da pobreza ou da destruição ambiental. Para quem pensa estar perante mais um solitário naufragado nas suas utopias, Alfredo Sfeir-Younis avisa: “Não saí de um mosteiro ou de uma gruta, venho do Banco Mundial e uso a economia espiritual para promover a auto-cura do mundo.”
Nascido no Chile, há 59 anos, o economista ambiental passou décadas a viajar por grande parte do mundo, trabalhou quase 30 anos no Banco Mundial, mas vive agora numa aldeia do Bombarral: “Columbeira foi uma descoberta do destino. Não tenho outra residência no mundo nem no meu país ou nos Estados Unidos onde vivi 34 anos.”
(…)
Mas teremos nós de abdicar de tudo o que é bom na vida para alcançar o novo paradigma? A resposta do ex- -economista do Banco Mundial é um suspiro de alívio para quem pensava que teria de deixar de beber Coca-Cola ou desistir de ter o último modelo de telemóveis de terceira geração: “Não condeno uma pessoa por ter um carro topo de gama. O problema é se a sua felicidade depende de ter ou não um automóvel de luxo.”»

artigo completo aqui.