Michael Schumacher vai substituir Felipe Massa no próximo GP de Fórmula 1, na Europa. Em bullets:
– novo recorde: nunca um piloto mediou 18 anos entre o seu primeiro e o seu último GP. (Schumacher estreou-se em Agosto de 1991 – vide vídeo abaixo-)
– desde Mansell (1995) que não tínhamos um piloto com 40 ou mais anos. E antes de Mansell, não terá havido muitos. E faltava isso a Schumacher, de facto, pois os campeonatos de Fangio foram todos ganhos já na casa dos quarenta.
– Desde 1999 que não havia 4 campeões em pista. Na altura era Hill, Villeneuve, Hakkinen e Schumacher, e agora Alonso, Raikkonen, Hamilton e… Schumacher.
– Ao contrário do que disse o manager (que grande sapo!), não me parece nada que exista pressão para ganhar. Muito pelo contrário: Schumacher será o piloto do plantel que tem menos a perder e menos a provar. A pressão estará, pelo contrário, em Kimi Raikkonen.
– Por falar nisso: é a primeira vez desde Senna e Prost (McLaren 1989) que vão estar dois campeões na mesma equipa.
Independentemente da simpatia ou antipatia que se tenha pelo Hepta, eu achei, ao longo do seu último ano (2006), que era pena não podermos ver até onde Schumacher poderia ir e prolongar o seu esforço. Só posso, portanto, estar feliz com este regresso, porque me parece um ponto de muito interesse. Especialmente porque, em princípio, não haverá ordens de equipa. (Relembro que o Massa chegou a terminar uma corrida à frente dele.)
– por falar nisso: e uma boa luta em pista entre o Ferrari e o Brawn do Barrichello?