Archive for Junho, 2010

Durban

Junho 29, 2010

Um Brasil-Portugal, jogado na cidade “fundada” por Vasco da Gama, e onde Fernando Pessoa cresceu, foi sem dúvida um grande hino à portugalidade.

E isto, pá, são apenas contingências da verdadeira portugalidade, pá. Dá-se uns encontrões, e tal, mas somos todos amigos, pá.

Playback (2)

Junho 28, 2010

UDL: o momento mais grave (2)

Junho 28, 2010

O post “UDL: o momento mais grave” teve o seguinte comentário enérgico:

Eu defendo ferozmente que o União vá para TN e fique lá. Ou desapareça, é irrelevante. Em qualquer dos casos, começa a haver cada vez menos justificação para manter o estádio… a demolição está mais próxima!

É talvez um bom exemplo da falta de identificação dos leirienses com a sua terra? Talvez não seja assim tão simples.
Este cavalheiro, amigo de longa data desta casa, leiriense de nascimento e cada vez mais de coração, à medida que a sua actividade profissional vai exercendo um papel cada vez maior no desenvolvimento da cidade, nutre fraco sentimento pelo clube da cidade. É, como muitos outros, sportinguista – e faz falta um estudo sociológico que explique o porquê de a região de Leiria ter a maior concentração de sportinguistas do Mundo. Talvez esteja de alguma forma relacionado com aquele factor de “terra de fronteira” referido por JHS, neste caso revelando-se uma identidade “contra”, ou seja, contra o grande clube nacional e dos regimes políticos, cujo bem-estar é identificado com o bem-estar da Nação. Ou talvez eu esteja apenas a exagerar. Em todo o caso, ilustra bem a minha tese, e agradeço-lhe por isso.

Quanto à demolição ou implosão do Estádio… creio ser hoje evidente que o Estádio e a União de Leiria são duas entidades não só distintas mas aparentemente inimigas. Estou certo que se a União conseguisse juntar os mesmos adeptos que, por exemplo, o SC Braga, ou se tivesse a mesma mística da Briosa, as comadres não se zangariam. Assim, sou levado a concordar com o W., essa impossibilidade começa agora a ser uma miragem no horizonte. (Até deixar de ser uma miragem, temos muito que andar…)

Nederland
Não tenho prestado muita atenção aos comentadores nem aos jornais, mas do pouco que vi, ninguém coloca a hipótese de a Holanda ser candidata ao título. Provavelmente porque os holandeses são introvertidos e de pouca conversa, e portanto não dão nas vistas.

A Holanda ganhou TODOS os 12 jogos que disputou neste Campeonato: 8 na fase de apuramento para a Fase Final, 3 na fase de grupos da Fase Final e 1 nos oitavos-de-final.

É verdade que os holandeses não são de meias-tintas, e este percurso corresponde à imagem mental que tenho da selecção holandesa: ganham tudo de forma eficaz e até bonita – mas perdem quando chegam perto do topo, com uma qualquer Alemanha ou Brasil que se revela mais forte.

Mas, bolas!! Será que esta estatística tão simples não garantiria outro respeito por parte dos comentadores?

12 já foram, faltam 3. Têm 4 golos sofridos nestes 12 jogos. Talvez não tenham jogado bem, mas o Brasil-Holanda vai ser muito interessante. Para tripla.

UDL: o momento mais grave

Junho 28, 2010

O associativismo de Leiria sempre foi idiossincrático. Embora existam muitas colectividades, grémios, clubes e sociedades, para o futebol – fenómeno de identificação sociológica por excelência – sempre houve dificuldades. Dos sócios fundadores da A. F. Leiria, nenhum dos dois clubes da cidade – Leiria Gimnasio Club e Ginasio Sportivo Liz – sobreviveu para vir a constituir a base que deu origem à União em 1966, resultado da fusão do Sporting de Leiria e do Colipolense e após a obstinada recusa do clube mais bairrista e com mais identidade própria da cidade, o Sport Clube Leiria e Marrazes, em fazer parte desta fusão, o que deu sequência a uma rivalidade que permanece nos nossos dias.


Diz o JHS que Leiria (bem como a Estremadura) nasceu como terra de fronteira entre o Norte cristão e o Sul muçulmano e que isso terá influenciado uma certa falta de identidade própria. É verdade que Leiria (a região) se vê a si própria como “Gigante Económico, Anão Político”, mas não é fatal que isso seja um problema único da cidade ou da região. Afinal, Coimbra debate-se com o mesmo problema, e até o Porto e o Norte – é o problema da macrocefalia. E, além disso, o Interior do país tem problemas bem mais graves.

Mas já me desviei do tema principal, que é o culminar do problema em que o estádio de Leiria se tornou – sendo uma infeliz consequência indirecta do que descrevi há pouco. Há a possibilidade de a União de Leiria passar a jogar permanentemente em Torres Novas. Nos Estados Unidos, onde não existe uma identificação tão forte entre clubes e cidades, é possível que alguns clubes possam pegar na trouxa e ir jogar para outro lado. Na Europa, isso não faz qualquer sentido.

Embora adepto da Briosa, não deixo de me sentir vagamente desconfortável com toda esta situação. Considero bastante embaraçoso e lamentável para a cidade que se tenha chegado a esta situação, e receio que esteja mais próximo o dia em que se concretize aquilo que muitos vaticinaram. Tendo em conta o nível de credibilidade e confiança que os dois contendores (João Bartolomeu e a Leirisport) inspiram junto dos leirienses, talvez não se vá “tomar partido”; mas, até quando irão os patrocinadores do clube achar vantajosa esta situação?

100% animal

Junho 27, 2010

E depois há aquelas situações dignas de um documentário da BBC.

Captado no Campo, concelho de Caldas da Rainha

18

Junho 27, 2010

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Playback (1)

Junho 26, 2010

Coreia do Norte: o factor psicológico

Junho 25, 2010

Dizia o Napoleão que “o factor psicológico é três quartos da guerra.” Isso ficou bem patente no Portugal-Coreia do Norte. É evidente que Portugal foi claramente superior, e foi graças a isso que chegou ao 3-0. Muito mérito para a equipa portuguesa por esse resultado.

Do terceiro ao sétimo golo, é o demérito da equipa coreana que prevalece. Se os coreanos tivessem mantido o sangue frio, poderiam ter tentado responder.

Que foi o que fez o Portugal de Eusébio em 1966, quando se viu a perder 3-0, como parece que lembrou o jornal I. Manteve o sangue frio e foi virar o resultado. O factor psicológico foi o mais importante, em ambos os jogos.

http://www.youtube.com/v/F56lLKDEGO8&hl=pt_BR&fs=1&

Católicos vs. Protestantes?

Junho 25, 2010

Um contributo para a mundivisão do Pedro Arroja.


Estados Unidos da América (PROT)

http://www.youtube.com/v/gB7-oS0SDxY&hl=pt_BR&fs=1&

Portugal (CAT)

http://www.youtube.com/v/ny85JSCU0yU&hl=pt_BR&fs=1&

Nasceu no Sul, é mais castiça e mais morena,
Gosta de fado, vai ver os toiros na arena.
Mas as do centro são as mais raianas,
O doce olhar, o sorriso das tricanas.
E as do Norte são mais claras, de pele branca,
São muito alegres, muito simples, muito francas.

Onde vais, portuguesa bonita,
Volta atrás, vem escutar a canção,
E essa capa com fitas de prata,
É que alegra e mata o meu coração.
E o sorriso com que tu me encantas,
Dá vida e aquece a minha ilusão.

As da Madeira são tão lindas como as flores,
E a natureza favorece as dos Açores.
Mas a que vivem longe da terra natal,
Têm alguém que as canta em Portugal.
Por todas tenho muito amor, muita ternura,
No meu caminho ficou sempre uma aventura.

Onde vais, portuguesa bonita,
Volta atrás, vem escutar a canção,
E essa capa com fitas de prata,
É que alegra e mata o meu coração.
E o sorriso com que tu me encantas,
Dá vida e aquece a minha ilusão.

São os amores que eu já vivi na minha vida,
Mais um adeus, mais um regresso, a despedida.
Sou saltimbanco, vou de terra em tera,
E a todos levo mais um sonho, uma quimera.
Já corri mundo, mas fiquei com a certeza
de que a mais meiga é mulher portuguesa.

Onde vais, portuguesa bonita,
Volta atrás, vem escutar a canção,
E essa capa com fitas de prata,
É que alegra e mata o meu coração.
E o sorriso com que tu me encantas,
Dá vida e aquece a minha ilusão.

Nasceu no Sul, é mais castiça e mais morena,
Gosta de fado, vai ver os toiros na arena.
Mas as do centro são as mais raianas,
O doce olhar, o sorriso das tricanas.
E as do Norte são mais claras, de pele branca,
São muito alegres, muito simples, muito francas.

Onde vais, portuguesa bonita,
Volta atrás, vem escutar a canção,
E essa capa com fitas de prata,
É que alegra e mata o meu coração.
E o sorriso com que tu me encantas,
Dá vida e aquece a minha ilusão.

Onde vais, portuguesa bonita,
Volta atrás, vem escutar a canção,
E essa capa com fitas de prata,
É que alegra e mata o meu coração.
E o sorriso com que tu me encantas,
Dá vida e aquece a minha ilusão.

Mundivisão
Curioso como uma pesquisa por Mundivisão no Google devolve uma óptica situada fora dos grandes centros urbanos. Mistérios do SEO…..

Chicote – a boa e velha tradição!

Junho 25, 2010
Marta Jorge

Quem o São João na Guarda passar,
um caldo de grão terá de provar,
para a tradição não quebrar,
o meu já fui papar,
com uma caneca de vinho tinto para não destoar!

VIVA O SÃO JOÃO!!!!Martelinhos, alcachofas, fogos para saltar, sardinhas e manjericos!!!
Ver mais

Ontem às 22:31 · ·

Paulo Aroso Campos

Paulo Aroso Campos

Lol um grãozinho de desculpa para beber uma caneca de vinho? 😛
Ontem às 22:41 ·
Marta Jorge

Marta Jorge

achas?! era daquele carrascão…o reserva má do Chicote, se isso for possível!!! Mas pronto…uma pessoa comete loucuras em nome da tradição! hihihihi

(…)

Marta Jorge

Marta Jorge

não…por aqui só mesmo o caldo de grão, tudo o resto é produto da minha imaginação e saudosismo, ou talvez daquele copo de vinho muuuuuito mau….
Ontem às 23:15 ·
Ricardo Ramalho

Ricardo Ramalho

Ainda há pior que Chicote? 😛
há 22 horas ·

Ismael Paulino

Ismael Paulino

Chicote, senhores!…. Pavoroso! Que bela lembrança! Obrigado!