Archive for the ‘Liberdades Individuais’ Category

Catrefada

Janeiro 21, 2010


A luta pela liberdade e pela democracia, na internet

num país que pretende aderir à União Europeia

…e na frente de batalha mais importante do Mundo, que opõe dois contendores gigantescos, e que configura um estudo de caso muito interessante para os actuais alunos de Relações Internacionais. É o rompimento de vários paradigmas: um choque entre um Estado e uma empresa, e não entre dois estados; uma guerra que se joga integralmente entre administradores de sistemas e servidores, sem um único tiro; yet, uma guerra extremamente importante e que pode influir decisivamente na determinação do que se será o século XXI.
(Para quem nao saiba, e pesando os riscos de monopólio para onde a Google está a caminhar, eu estou clara e inequívocamente do lado da Google, sendo que considero a China, com a Rússia, o perigo geoestratégico mais importante para as democracias neste século.)

2010: o regresso dos heróis?
Depois de se ter falado em Ralf Schumacher, está confirmado o regresso de Pedro de la Rosa, para a Sauber, junto com o Kobayashi. O veterano espanhol e o rookie japonês que deu melhores indicações desde que o Katayama fez uma temporada mega em 1994: uma dupla muito simpática.

Joaquim Menezes, presidente do Grupo Iberomoldes
Numa interessante entrevista ao Jornal de Leiria. “Os portugueses não acreditam em si mesmos”? Ora essa…

A Queima já mexe!
E já sabemos que vai de 7 a 14 de Maio.

www.queimadasfitas.org

Temas do Dia

Janeiro 4, 2008

Privacy International é uma ONG que se dedica à protecção das liberdades individuais face aos abusos do Estado, nomeadamente em termos de dados pessoais e vigilância sobre os cidadãos.
O portal é incrivelmente detalhado e apresenta relatórios extensivos por países e por temas. O mapa é interessante e mostra que
as grandes potências são as que têm mais meios e capacidades para policiar os seus cidadãos, surgindo portanto Estados Unidos, Rússia, China e Reino Unido (4 dos 5 membros do Conselho de Segurança) entre os países com o nível máximo de vigilância sobre os cidadãos. Portugal tem – por enquanto – um nível aceitável.

Ainda sobre internet, publiquei no outro blog uma notícia muito curiosa sobre o Baidu – o “Google” chinês – e a força que a pirataria informática vai alcançado na futura superpotência.

Foto ambientalista
Uma pequena ave enquadrada entre uma estufa – uma fonte de energia extramente eficaz e que todas as moradias deveriam ter, pois permite a secagem de roupa sem dispêndio de energia eléctrica e aproveitando a energia solar, e também a prática de agricultura biológica – e uma “eólica”, produtora de energia eléctrica (que depois passará pela linha de alta tensão também visível na foto.

Para os adeptos de videogames de corridas
Rali…
http://www.youtube.com/v/d1iEtjs6S80&rel=1

e a mesma coisa, para F1 (no caso, parece mais IRL ou Champ Car)
http://www.youtube.com/v/VIXd4Xbvfe8&rel=1

Tabaco – e outros

Janeiro 2, 2008

Lei do Tabaco
Tudo apontaria para que a lei do tabaco não viesse a ser respeitada. Tal vai de encontro à cultura do nosso país, tal como em Espanha onde parece que uma lei semelhante é notoriamente desrespeitada. Contudo, do que tenho visto até agora a lei está a ser cumprida ordeiramente e sem stress. E creio que vai ter sucesso.
Ao contrário do que diz o Dr. Pureza, eu creio que o Direito é uma ferramenta de utilidade duvidosa em termos de condução de uma sociedade. Sou mais pelo dr. Silvério Cunha: o Direito é o carro-vassoura da sociedade, vai atrás. A sociedade muda e o Direito adapta-se, e quando assim é a lei tem sucesso. Como vivemos em sociedade conservadores e muito tradicionalistas, frequentemente o Estado de Direito não funciona porque vai contra a tradição. Claro que o Direito deverá facilitar a mudança, mas a verdadeira mudança dá-se quando não é impelida, empurrada, propulsionada por uma lei, mas sim pelos hábitos e costumes.

Desde a Revolução Liberal de 1834, os tempos que vivemos hoje são talvez os primeiros em que a mudança social está verdadeiramente a acontecer, coisa que não aconteceu com o liberalismo nem (nem por isso) com a Primeira República. Hoje em dia há menos fumadores, e os não fumadores são muito mais agressivos na defesa do seu direito a respirar ar puro do que antigamente, quando os fumadores exibiam arrogância neste aspecto. Creio que a lei acompanha uma pressão social que se torna dominante, e quando assim é, tem sucesso.
Se é verdade que estou disposto, por amizade, a partilhar uma mesa com um amigo que puxa do cigarro, a verdade é que, ao contrário do que dizem os fumadores, a liberdade está a ser conquistada agora, porque eu nunca tive a liberdade de estar em determinados espaços públicos e não respirar a tabaqueira, coisa que já aconteceu hoje.

História verídica
Pai (53 anos) e filha (3 anos) estão a ver televisão, onde uma cantora “afro” abana as ancas.
Pai: “Mas afinal quem é esta?”
Filha: “é a Riana!”
Pai: “ah é? Não fazia ideia…”

Yamelo
Yamelo é um portal onde, seleccionando o mês e o ano, podemos escolher as músicas/clip que dominavam os tops musicais respectivos, desde 1967 até hoje. Um verdadeiro baú de escolha fácil! Foi lá que re-descobri esta bomba.

Junho 11, 2007

As holandesas não têm depressões
«“It has to do with personal freedom,” said de Bruin, whose work, sure enough, is titled “Dutch Women Don’t Get Depressed.” “Personal choice is key: in the Netherlands people are free to choose their life partners, their religion, their sexuality, we are free to use soft drugs here, we can pretty much say anything we like. The Netherlands is a very free country.”
(…)
While Dutch women do sometimes get depressed, just as French women do sometimes get fat, the Dutch as a nation emerge close to the top of the world happiness rankings established by Ruut Veenhoven, professor of social conditions for human happiness at Erasmus University in Rotterdam. On a scale of 1 to 10, where 10 signals greatest life satisfaction, the Dutch score 7.5 – beating 6.5 for the French and 6.2 for the Japanese. They also defeat Americans with 6.4, the British with 7.1, and the Italians and Spanish who each total 6.9.
(…)
Living in a wealthy, industrialized society plays a huge part in the Dutch woman’s sense of contentment, she said, given the benefits of a social net that allows for balance between work and family life. She backs that claim with statistics: 68 percent of Dutch women work part time, roughly 25 hours a week, and most probably do not want a full-time job.
»

O livro publicado ajuda a desfazer alguns mitos, nomeadamente sublinhando a importância dada à família nuclear e o facto de 68% das mulheres trabalharem em part-time, o que afinal pode ser compatível com a independência económica e as liberdades individuais. Vale a pena ler na íntegra.

F1, muito resumidamente

– Lewis Hamilton foi dos poucos a ter um GP perfeito. Agora, sim, estou perfeitamente convencido de que podemos estar em face de um fora-de-série. Saudemos uma nova entrada para a galeria de vencedores da Fórmula 1, com a certeza que, ao contrário de Jean Alesi que também entrou para esta galeria no Gp do Canadá (1995), Hamilton vencerá mais que uma vez.

– A corrida de Hamilton brilha mais em face do fim de semana desastroso de Alonso, que vem dar razão àquele feeling que muitos adeptos de F1 têm: são demasiado frequentes as ocasiões em que o espanhol perde a compostura, e quando isso acontece parece um piloto vulgar. Alain Prost, mesmo que não estivesse em condições de ganhar, fazia o possível por não cometer erros.

– Raikkonen continua a não encontrar a forma que demonstrou desde 2002. Com a desqualificação de Massa e o dia negro de Alonso, por esta vez ainda passa. Só que está a 21 pontos de Hamilton, em 4º lugar, pelo que começa a ser difícil apontá-lo como candidato ao título… (o que se raio se passa com os dois supostos Top Drivers??)

– O circuito semi-urbano de Montreal sempre deu origem a corridas muito acidentadas. Desta vez, um acidente à moda antiga.

http://www.youtube.com/v/BvEFx5e4VtM

Para os que dizem que a Fórmula 1 está demasiado segura, eu digo que o perigo estará lá sempre. É de louvar que, depois de uma coisa destas, Robert Kubica tenha saído ileso para além do estado de choque.