As holandesas não têm depressões
«“It has to do with personal freedom,” said de Bruin, whose work, sure enough, is titled “Dutch Women Don’t Get Depressed.” “Personal choice is key: in the Netherlands people are free to choose their life partners, their religion, their sexuality, we are free to use soft drugs here, we can pretty much say anything we like. The Netherlands is a very free country.”
(…)
While Dutch women do sometimes get depressed, just as French women do sometimes get fat, the Dutch as a nation emerge close to the top of the world happiness rankings established by Ruut Veenhoven, professor of social conditions for human happiness at Erasmus University in Rotterdam. On a scale of 1 to 10, where 10 signals greatest life satisfaction, the Dutch score 7.5 – beating 6.5 for the French and 6.2 for the Japanese. They also defeat Americans with 6.4, the British with 7.1, and the Italians and Spanish who each total 6.9.
(…)
Living in a wealthy, industrialized society plays a huge part in the Dutch woman’s sense of contentment, she said, given the benefits of a social net that allows for balance between work and family life. She backs that claim with statistics: 68 percent of Dutch women work part time, roughly 25 hours a week, and most probably do not want a full-time job.»
O livro publicado ajuda a desfazer alguns mitos, nomeadamente sublinhando a importância dada à família nuclear e o facto de 68% das mulheres trabalharem em part-time, o que afinal pode ser compatível com a independência económica e as liberdades individuais. Vale a pena ler na íntegra.
F1, muito resumidamente
– Lewis Hamilton foi dos poucos a ter um GP perfeito. Agora, sim, estou perfeitamente convencido de que podemos estar em face de um fora-de-série. Saudemos uma nova entrada para a galeria de vencedores da Fórmula 1, com a certeza que, ao contrário de Jean Alesi que também entrou para esta galeria no Gp do Canadá (1995), Hamilton vencerá mais que uma vez.
– A corrida de Hamilton brilha mais em face do fim de semana desastroso de Alonso, que vem dar razão àquele feeling que muitos adeptos de F1 têm: são demasiado frequentes as ocasiões em que o espanhol perde a compostura, e quando isso acontece parece um piloto vulgar. Alain Prost, mesmo que não estivesse em condições de ganhar, fazia o possível por não cometer erros.
– Raikkonen continua a não encontrar a forma que demonstrou desde 2002. Com a desqualificação de Massa e o dia negro de Alonso, por esta vez ainda passa. Só que está a 21 pontos de Hamilton, em 4º lugar, pelo que começa a ser difícil apontá-lo como candidato ao título… (o que se raio se passa com os dois supostos Top Drivers??)
– O circuito semi-urbano de Montreal sempre deu origem a corridas muito acidentadas. Desta vez, um acidente à moda antiga.
http://www.youtube.com/v/BvEFx5e4VtM
Para os que dizem que a Fórmula 1 está demasiado segura, eu digo que o perigo estará lá sempre. É de louvar que, depois de uma coisa destas, Robert Kubica tenha saído ileso para além do estado de choque.