Archive for Abril, 2006

Abril 27, 2006

Jantar de RI para o pessoal do nosso ano dia 5 de Maio em Coimbra.

Estão abertas as inscrições para o jantar de ex-alunos de RI do nosso ano em Coimbra na próxima sexta dia 5 de Maio, para isso basta enviarem-me uma mensagem com o nome a confirmar a inscrição. O local e a hora serão depois afixadas neste blog oportunamente.

Abril 26, 2006

Para quem gosta de investir ou quer aprender, aqui estao uns blogs interessantes.

http://www.negociospt.blogspot.com/
http://www.corretordebolsacorrupto.blogspot.com/

Abril 26, 2006
“Como é que este cara feio está com esta mulher linda?!!!”
“Me fiz esta pergunta revoltado ao ver os dois se beijando na mesa. Neste dia acordei irritado. É como se fosse meu dia de fúria. Resolvi acompanhar escondido a saída deste casal do restaurante…O guardador foi pegar o carro do cara. Pensei comigo mesmo: “Com certeza vai vir um tremendo de um carro importado. Uma BMW no mínimo. Este cara é muito feio e essa gata só está com ele por causa do dinheiro. Tenho certeza. Só pode ser!”De repente vem o guardador trazendo um Santana 98. O carro estava até conservado, mas está longe de ser um carro que impressionasse uma mulher dessa. Fiquei confuso…Entraram os dois no carro felizes e sorridentes. Tudo parecia perfeito para eles. Voltei para casa arrasado, pois não sabia mais o que fazer para conseguir uma mulher com a metade da beleza dessa.”Esta história lhe é familiar?Nós homens somos obrigados a lidar com este tipo de situação a todo o momento em nossas vidas, e a frustração do Ricardo acima não é um caso isolado.Ok… muitas das vezes o homem feio tem dinheiro, e realmente este pode ser o motivo pelo qual a mulher está com ele. Porém, mais frequente ainda é o cara NÃO ser rico. E é justamente ai onde está o mistério para a maioria das pessoas…
DICA DE HOJE: Não aposte na SORTE as suas chances de ter sucesso com as mulheres!
Muitas pessoas podem chegar para você e falar: “Cara, não fica preocupado que uma hora dá certo… Quando você menos esperar você vai dar sorte e conseguir ficar com uma mulher bonita e legal.” Mas a verdade não é essa. Se você ficar esperando você só vai continuar a acumular frustrações e você sabe disso. Por que depender do acaso se existem “fórmulas” já testadas para aumentar o sucesso? Por que ficar intimidado quando uma mulher bonita aparece na sua frente se você pode aprender o que fazer e falar para ela?
99% dos homens passam a vida inteira sem saber a resposta deste mistério de homens feios ficarem com mulheres bonitas. Muitos acabam que se convencem que é uma questão de sorte – de estar no lugar certo na hora certa.Também não vou menosprezar o poder da sorte. Ela realmente existe e pode mudar a vida das pessoas. Porém, mais uma vez estamos falando da minoria dos casos. E a grande maioria dos casos de homens feios com mulheres bonitas? Dos casos em que o homem não é rico e nem teve sorte?É nestes casos que nós consultores da sedução nos interessamos e gastamos todo nosso tempo estudando.O ramo de consultoria em sedução de mulheres vem crescendo drasticamente em todo o mundo. A literatura sobre o assunto vem crescendo e os melhores e mais bem pagos consultores ainda guardam segredos que justificam palestras de 2 mil dólares por pessoa e consultorias individuais que apenas ricos podem pagar.Este ramo vem crescendo tanto porque descobriu-se que é possível através da linguagem aumentar drasticamente o sucesso que um homem pode ter com as mulheres. E descobriu-se também que as mulheres não são tão ligadas a beleza como nós homens, e que são a minoria das mulheres que procuram um parceiro pelo tamanho da carteira.O curso Segredos da Sedução Magnética visa lhe ensinar passo a passo exatamente o que falar e fazer para conquistar as mulheres. É um curso completo que lhe ensina a agir nas mais diversas situações e com os mais diversos tipos de mulheres – cada uma com sua “receita de bolo”.As informações do curso Segredos da Sedução Magnética foram extraídas das palestras e consultorias individuais com os maiores especialistas do ramo do mundo. Michael Williams, autor do curso, dedicou praticamente sua vida toda ao estudo de técnicas para se conquistar mulheres, e você pode ter acesso a toda esta coleção agora mesmo, sem absolutamente nenhum risco.A oferta é imperdível! Satisfação Garantida ou Seu Dinheiro De Volta!”
Mas quem me inscreveu nisto? Não tem graça nenhuma!!! Agora ando a receber mails destes brazucas a quererem me vender livros para engate… Quando eu quiser conselhos ligo para o Joaquim que ele ensina-me umas coisas de graça…

Abril 25, 2006

Dignidade


Abril 23, 2006

F1 – O Regresso

(Resultados)

Michael Schumacher regressou às vitórias, vingando-se da derrota sofrida no mesmo circuito em 2005 ao reter Alonso atrás de si durante toda a segunda metade da corrida. Massa e os McLaren não tiveram andamento para os líderes, na Honda as coisas continuam a correr mal (Button levou uma forte cacetada do mata-moscas do mecânico-chefe!) e Fisichella teve outro fim-de-semana para esquecer. Yuji Ide fez estragos e proporcionou a Monteiro uma tarde relaxadíssima ao eliminar o seu único adversário.
A dúvida que fica é o que aconteceu a Schumacher no segundo turno, que o levou a perder mais de 1.5s por volta até Alonso encostar na sua traseira. Para mim, foi uma táctica deliberada por parte da Ferrari.

É certo que parecia que o alemão teve um qualquer problema, e que Alonso tinha a corrida na mão, mas vejamos os factos. Será que o segundo jogo de pneus do alemão tinha mesmo um problema?
– porque razão esse problema não se verificou logo a partir do momento em que Schumacher voltou da 1ª paragem, mas sim mais de 10 voltas depois?
– se tinha mesmo problemas, como conseguiu Schumacher manter-se á frente de Alonso após o 2º reabastecimento, que havia parado primeiro?

Parece mais lógico considerar que a Ferrari considerou uma forte ameaça as voltas finais de Alonso antes do 2º reabastecimento (carro muito leve) e, portanto, Schumacher abrandou deliberadamente de forma a cortar essa vantagem do espanhol – especialmente tendo em conta que Schumacher iria parar antes de Alonso, pois já o tinha feito no primeiro reabastecimento! Tal como foi, Alonso não pôde tirar partido dessas voltas, pois estava bloqueado atrás do alemão. Já ultrapassá-lo seria quase impossível – como se viu o ano passado…

Será assim tão estranho? É certo que parece absurdo um líder abrandar para poder ganhar, mas como dizia Senna, uma corrida é como um jogo de xadrez, há que responder às jogadas do adversário, e não apenas conduzir no limite sem pensar em mais nada…

Blogosfera política
Após aturadas pesquisas entre blogues fascistas, nazis, nacionalistas, extrema-direita, etc (todos empenhados em se distinguirem uns dos outros – deixemos a extrema-esquerda para outra ocasião), descobri finalmente uma peça rara no quadrante político português. Algo bem mais escondido e recôndito que os monárquicos (que estão por todo o lado) ou os skin-heads.

Meus caros leitores, descobri um MIGUELISTA, adepto da restauração da Monarquia Absoluta em Portugal!

Abril 22, 2006

M. Schumacher, 66 pole positions
A. Senna, 65 pole positions


A Fórmula 1 continua a ter uma certa magia misteriosa. Nada mais adequado que Schumacher bater o recorde de Senna na pista onde o brasileiro morreu.

Abril 20, 2006

Programa à Portuguesa
Pode ser que Bolonha traga melhores Noites de Parque!!

Abril 20, 2006
ENSINO SUPERIOR À BOLONHESA
Já seria de esperar. Agora, que cada vez estão mais perto os reais impactos da entrada de Portugal para o Espaço Europeu de Ensino Superior, os agentes do sistema de ensino superior revelam-se preocupados com as directrizes que decorrem da Declaração de Bolonha assinada em 1999.
Esta declaração, assinada por vários Estados, prevê uma harmonização do Sistema de Ensino Superior a nível Europeu. Não há dúvida de que a criação de um Espaço Europeu comum com um sistema de Ensino Superior harmonizado e uniforme representa um enorme desafio para a Comunidade Europeia e, contribui, também, para o processo de integração e construção europeia. Não obstante estes pressupostos, existe um corrente cada vez maior que vê na Declaração de Bolonha e num Espaço Europeu de Ensino Superior a solução para todos os males do nosso país.
Nada mais errado.
O “seguidismo” cego português que normalmente caracteriza a postura do nosso país fez-nos embarcar numa aventura que, ao invés de diminuir as assimetrias entre o sistema educativo português e os restantes sistemas educativos europeus pode originar um aumento do fosso que actualmente nos separa dos restantes Estados-membros.
Em boa verdade, desde o início de todo este processo de harmonização que a construção de um espaço europeu do conhecimento e a sua implementação têm sido completamente subvertida quer pelos agentes políticos, quer pelas instituições académicas e universitárias, colocando no centro das preocupações estar presente e participar e não sustentar essa presença e participação com uma reflexão consistente acerca do impacto a médio/longo prazo das medidas adoptadas.
Será, no mínimo, redutor, apontar como uma grande vantagem da aplicação das normas de Bolonha o facto de os estudantes estarem menos anos no Ensino Superior e de acederem ao mercado de trabalho mais cedo. E esse mercado de trabalho? Estará preparado para responder à saída dos recém-formados?
Esta nova visão do Ensino Superior na Europa prevê perspectivas ainda pouco maturadas, até mesmo inexistentes, em Portugal.
A falta de cultura de avaliação das instituições em Portugal que, quando existe, é encarada como um processo puramente punitivo e baseada em mecanismos burocráticos “pesados”, a falta de visão das Instituições de Ensino Superior como pólos de conhecimento e de saber compostas por três corpos, Docentes, Discentes e Funcionários, ou a falta de visão da pessoa enquanto ponto fulcral de todo o sistema, em quem radica todo o sistema educacional e para quem este se desenvolve são pressupostos que podem inquinar todo este processo logo à partida.
Agravando tudo isto existe o risco bem presente de subversão da função da Universidade, deixando de ser um pólo de excelência na construção de saber e de conhecimento, passando a ser uma “fábrica” de licenciados.
Não obstante toda a discussão na globalidade dos princípios constantes do processo de internacionalização do Ensino Superior, a verdade é que já ultrapassámos o patamar da adesão ou não a este Espaço Europeu do Ensino Superior.
Agora, resta-nos tentar enquadrar este processo na sociedade portuguesa, tentando minimizar os efeitos da entrada num espaço comum, com sistemas educativos mais consistentes e mais desenvolvidos que o sistema educativo português. Certamente que será positivo “absorver” o que de bom se faz lá fora, não podemos é querer dar “passos maiores que as nossas pernas”. Será mais importante arrumar a casa primeiro e depois tirar os melhores proveitos desta adesão.
A análise da Declaração de Bolonha deve centrar-se nas consequências da sua aplicação no modelo de Ensino Superior de cada país.
Numa Europa a “diferentes velocidades” como a de hoje e com prioridades políticas tão distintas que, por variadíssimas vezes fogem à construção de um Modelo Social Europeu que deve estar sempre intimamente ligado ao papel das Instituições de Ensino Superior enquanto entidades formadoras de pessoas, devemos caminhar para um Modelo harmonizado que pretenda atingir os mesmos níveis de investimento público, de democratização no acesso e de qualidade para a construção de um verdadeiro e actualizado Estado Social Europeu.
Além disso, é urgente um debate alargado sobre os reais impactos deste processo na sociedade portuguesa. Este Espaço Europeu de Ensino não pode ser o espaço de alguns dirigentes políticos, deve ser o um Espaço de saber onde todos se sintam enquadrados e informados.
Certamente que todos se recordam dos elogios de que foi alvo o Pacto de Estabilidade e Crescimento ou a Política Agrícola Comum pelos Estados subscritores.
Passados alguns anos, ambos revelam-se desenquadrados da realidade, sem capacidade de responder às necessidades actuais do sistema europeu.
Terá Bolonha o mesmo destino?

Abril 18, 2006

Segurança Rodoviária

Vivemos numa sociedade em que o progresso técnico e material, impensável há 100 anos atrás (e desde que a memória humana alcança) permite que o comum das pessoas possua tecnologias que permitem um estilo de vida mais confortável que o dos seus antepassados. Dito isto, convém que a sociedade saiba viver com a tecnologia de que dispõe.
Uma dos critérios com que se mede o subdesenvolvimento é pela quantidade de mortos, incapacitados, feridos graves e feridos ligeiros provocados por uma tecnologia com que o mundo inteiro lida rotineiramente – o automóvel e o conjunto da circulação rodoviária.
Decerto haverá países com índices piores que o nosso (a China, onde só muito recentemente o automóvel se estendeu a camadas largas da população e não existe, portanto, uma cultura de segurança, é um exemplo) mas sem dúvida que falta em Portugal uma cultura e uma noção geral a propósito dos perigos da circulação rodoviária. (Excesso de velocidade, álcool/drogas, sono, telemóvel, etc.)
Acidentes, é uma coisa (acontece a todos); adoptar comportamentos de risco, como se estivéssemos a procurar o acidente e a desafiar a morte, é outra (só é parvo quem quer.)
Nos últimos tempos os números da sinistralidade têm melhorado um pouco, mas somos permanentemente relembrados da sinistra realidade que é a morte causada de forma negligente – ou estúpida…

PS – Não sou santo, e já corri riscos demasiado altos ao volante. Agradeço à Providência a sorte que tive e espero não o repetir…
PS2 – Já estive presente em dois acidentes de automóvel, mas em nenhum deles ia a conduzir.
PS3 – Pilotos de competição arriscam-se numa pista fechada à circulação, onde não há cruzamentos nem carros em sentido contrário. Impossível comparar uma Fórmula 1 com a estrada.

Abril 18, 2006