F1 – O Regresso
(Resultados)
Michael Schumacher regressou às vitórias, vingando-se da derrota sofrida no mesmo circuito em 2005 ao reter Alonso atrás de si durante toda a segunda metade da corrida. Massa e os McLaren não tiveram andamento para os líderes, na Honda as coisas continuam a correr mal (Button levou uma forte cacetada do mata-moscas do mecânico-chefe!) e Fisichella teve outro fim-de-semana para esquecer. Yuji Ide fez estragos e proporcionou a Monteiro uma tarde relaxadíssima ao eliminar o seu único adversário.
A dúvida que fica é o que aconteceu a Schumacher no segundo turno, que o levou a perder mais de 1.5s por volta até Alonso encostar na sua traseira. Para mim, foi uma táctica deliberada por parte da Ferrari.
É certo que parecia que o alemão teve um qualquer problema, e que Alonso tinha a corrida na mão, mas vejamos os factos. Será que o segundo jogo de pneus do alemão tinha mesmo um problema?
– porque razão esse problema não se verificou logo a partir do momento em que Schumacher voltou da 1ª paragem, mas sim mais de 10 voltas depois?
– se tinha mesmo problemas, como conseguiu Schumacher manter-se á frente de Alonso após o 2º reabastecimento, que havia parado primeiro?
Parece mais lógico considerar que a Ferrari considerou uma forte ameaça as voltas finais de Alonso antes do 2º reabastecimento (carro muito leve) e, portanto, Schumacher abrandou deliberadamente de forma a cortar essa vantagem do espanhol – especialmente tendo em conta que Schumacher iria parar antes de Alonso, pois já o tinha feito no primeiro reabastecimento! Tal como foi, Alonso não pôde tirar partido dessas voltas, pois estava bloqueado atrás do alemão. Já ultrapassá-lo seria quase impossível – como se viu o ano passado…
Será assim tão estranho? É certo que parece absurdo um líder abrandar para poder ganhar, mas como dizia Senna, uma corrida é como um jogo de xadrez, há que responder às jogadas do adversário, e não apenas conduzir no limite sem pensar em mais nada…
Blogosfera política
Após aturadas pesquisas entre blogues fascistas, nazis, nacionalistas, extrema-direita, etc (todos empenhados em se distinguirem uns dos outros – deixemos a extrema-esquerda para outra ocasião), descobri finalmente uma peça rara no quadrante político português. Algo bem mais escondido e recôndito que os monárquicos (que estão por todo o lado) ou os skin-heads.
Meus caros leitores, descobri um MIGUELISTA, adepto da restauração da Monarquia Absoluta em Portugal!