>Guerra aos pombos no Bombarral (4)

Abril 27, 2011

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O Notícias do Bombarral de 8 de Abril não trazia desenvolvimentos. Com efeito, anteontem lá estavam os inimigos da paz pública, repousando impunemente nos seus poleiros. Eram pr’aí uns 40.

>Redes, redes, redes

Abril 26, 2011

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Mark Zuckerberg, fundador e
dono do Facebook

As redes sociais como nova fonte de conhecimento das empresas é uma das novas oito tendências que irão marcar o futuro das Tecnologias de Informação (TI)


De acordo com a consultora, haverá «a evolução das redes sociais para as chamadas plataformas sociais», o que «significa que os sites institucionais de muitas empresas podem vir a deixar de ser o primeiro ponto de contacto com clientes. Este facto tem o potencial disruptivo de alterar a forma como as empresas conduzem o seu negócio, impondo novos desafios e oportunidades para as Tis». (mais ou menos completo aqui.)

>O 25 de Abril no Bombarral

Abril 26, 2011

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No Bombarral, vila de forte tradição republicana, o espírito do 25 de Abril vive-se ainda de uma forma mais espontânea e natural que noutras zonas do país. Contudo, a Câmara Municipal, pelas razões orçamentais que todos conhecemos, optou este ano por celebrações um pouco mais minimalistas que no ano passado, mas não menos simbólicas. Ainda por cima o tempo estava óptimo.

imagem de arquivo

O M. acompanhou as cerimónias de forma bem-disposta mas muito introspectiva e reflexiva, quiçá preocupado com o futuro do país, e nem o estrondo dos foguetes o arrancou a esse exercício.

O evento incluiu uma largada de pombos, com a colaboração do Grupo Columbófilo Bombarralense. Não deixa de ser curiosa esta manifestação, num tempo em que o município conta espingardas contra a praga de pombos na rua do Comércio, que temos acompanhado (um, dois e três.)

Por falar nisso, como está essa questão? Mais novidades amanhã.

>Traz outro amigo também – Zeca Afonso

Abril 25, 2011

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Amigo
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também

Em terras
Em todas as fronteiras
Seja benvindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também

Aqueles
Aqueles que ficaram
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também

>La révolution des oeillets

Abril 25, 2011

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>Onde estaria Portugal sem o 25 de Abril? (2)

Abril 25, 2011

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As Forças Armadas recusaram continuar uma guerra que consideravam inglória e sem saída e operaram uma transição o mais pacífica possível. Sim, houve 2 ou 3 mortos devido à resistência da PIDE; sim, houve muitos confrontos no ano e meio seguinte. Mas, que diabo! Comparem o 25 de Abril com todas as outras revoltas e golpes anteriores; e, mais especialmente, com os golpes e revoltas pelo mundo. Nunca o nosso mote de “país de brandos costumes” fez tanto sentido como neste dia.

Há quem diga que o povo vitoria sempre os vencedores; mas eu creio que a grande expressão do que significou o 25 de Abril foi a gigantesca manifestação de 1 de Maio de 1974. Foi um momento de unidade; excluia os que se identificavam com o regime anterior, claro, mas não deixou de ser um momento de unidade. O País acordava com um projecto, uma intenção e uma vontade.

Que é o que precisávamos neste momento.

>Onde estaria Portugal sem o 25 de Abril?

Abril 24, 2011

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Uma pergunta interessante para tentarmos compreender o nosso tempo. Eu acho que Portugal estaria sensivelmente na mesma, e espero com isso escandalizar os defensores da revolução e os seus detractores, ou os reaccionários na linguagem antiga. Mas acho que hoje é mais importante do que nunca lembrar o espírito do 25 de Abril. (clicar em Ler mais).

Ultramar
O golpe foi motivado pelo descontentamento dos militares em relação a uma guerra sem fim à vista. Este assunto já foi debatido aqui bastas vezes; se Portugal tivesse persistido, o regime sofreria um isolamento internacional conjuntamente com os seus grandes aliados da época, a Rodésia e a África do Sul. Pesem todos os argumentos que já foram repetidos milhares de vezes, o desabafo do meu tio que esteve na Guiné chega para todos: “tínhamos a sensação de que estávamos a dar a pele numa terra estranha para meia dúzia de colonos viverem bem à custa do preto”, o que indica que as Forças Armadas tinham chegado ao limite. De resto, o Bloco Branco na África Austral caiu em 1990 (Portugal em 1975, Rodésia em 1980 e a RSA até à libertação de Mandela.
Se houvesse Mandelas à frente do MPLA, da UNITA, da RENAMO e da FRELIMO, provavelmente a transição teria sido mais pacífica e demorado mais tempo, com benefícios para todas as partes, mas o desmantelamento do Império era uma questão de tempo. Não há hoje colónias europeias à moda antiga em África, nem apartheids á moda antiga.

Ultra-direita
Por outro lado, Portugal estaria na mesma na União Europeia e no Euro. No meu ponto de vista, havia uma maioria sociológica que impediria o sucesso de um golpe da facção de ultra-direita de Kaúlza de Arriaga. O regime já gravitava em torno da CEE e, talvez com uns anos de atraso, acabaríamos por chegar lá…

Regime
…provavelmente levaria mais tempo que em Espanha, que efectuou uma transição também pacífica da ditadura para a democracia (facilitada porque não tinham Império para defender, mas acelerada pelo nosso exemplo), mas eventualmente acabaríamos por ceder à força gravitacional que os regimes de democracia liberal e ocidental vinham exercendo sobre nós desde 1945. O regime já tinha uma ala liberal, que eventualmente não teria chegado a desistir de sair da Assembleia Nacional, e Sá Carneiro talvez tivesse sido primeiro-ministro durante mais tempo.

Despesa pública
Oh amigos, isso teria sido exactamente igual. Abundância de crédito, abundância de fundos, estrangulamento da economia dos bens transacionáveis, expansão do imobiliário, dos centros comerciais e de tudo aquilo que não pode sofrer concorrência externa, e teríamos ido parar ao mesmo.

Então, porque é importante celebrar o 25 de Abril?
Isso fica para amanhã, claro.

>Glocalização

Abril 23, 2011

>Os grandes conceitos comerciais transnacionais, ícones da tal “globalização”, arranjam sempre maneira de ceder um pouco às realidades locais. A grande diferença da IKEA de Matosinhos em relação às suas congéneres de Frielas e de Alfragide

(Das duas, uma: ou as lojas são dos concelhos de Loures e da Amadora, ou das freguesias de Frielas e Alfragide. Isto de um ser de Alfragide e o outro de Loures só se explica devido à imagem e às estratégias de marketing dos municípios, que fizeram com que Loures fosse mais chique que Frielas, e que Alfragide fosse infinitamente mais chique que a desgraçada e honrada Amadora – que já fez um grande esforço de marketing quando largou o antigo nome de Porcalhota. De resto, a IKEA de Matosinhos é em Leça da Palmeira.)

é que estas não incluem francesinha na ementa do restaurante.

>Portugal, 3 – Espanha, 1

Abril 22, 2011

>É muito refrescante que Portugal volte a vencer a Espanha em Hóquei em Patins! Mesmo que seja apenas no Torneio de Montreux.

Golos de Vítor Hugo, Ricardo Barreiros e Ricardo Oliveira.

>Jesus crucificado

Abril 22, 2011

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Depois de ter impedido o segundo penta do FCP em menos de 15 anos, Jesus conseguiu um recorde de vitórias consecutivas para o SLB, chegou às meias-finais da taça de Portugal, à final da Taça da Liga, às meias-finais da Liga Europa onde o SLB não chegava há quase 20 anos, e está em 2º no campeonato, atrás de um adversário sem derrotas.

Os adeptos querem correr com ele…

(Será que o Presidente Vieira vai encarnar Pilatos?)